Jornalista, autor de cinco volumes sobre a história do regime militar, entre eles "A Ditadura Encurralada".
Navio fantasma pode ser considerado legítimo produto de exportação
Porta-aviões brasileiro foi aposentado pela Marinha e tornou-se bomba ambiental
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A empresa MSK, que em dezembro de 2021 comprou o falecido porta-aviões São Paulo e desde agosto passado vaga com ele pelos mares, ameaçou abandoná-lo em águas territoriais brasileiras.
O casco do São Paulo foi liberado para exportação pelas repartições militares e ambientais e virou uma bomba ecológica. Ele deveria ser desmanchado na Turquia, mas foi enxotado. Voltou para o Rio e quis ir para Recife, mas nenhum dos dois portos o aceita.
A MSK já gastou alguns milhões de dólares mantendo e rebocando o navio fantasma em que se transformou o falecido porta-aviões, considerado um legítimo produto de exportação.
Tempestade perfeita
Com todas as encrencas que estão no tabuleiro, pareceu despicienda a descoberta de uma "inconsistência" de R$ 20 bilhões no balanço das Lojas Americanas, grande e tradicional rede de comércio varejista de Pindorama. Coisa de mais de US$ 4 bilhões. Ervanário para ninguém botar defeito. As inconsistências parecem vir de longe.
A revelação deveu-se ao CEO da empresa, Sergio Rial. Ele tinha nove dias no cargo e explicou: "Tive uma Escolha de Sofia, eu falo ou não?"
Falou, e fez muito bem.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters