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Jornalista, autor de cinco volumes sobre a história do regime militar, entre eles "A Ditadura Encurralada".

Navio fantasma pode ser considerado legítimo produto de exportação

Porta-aviões brasileiro foi aposentado pela Marinha e tornou-se bomba ambiental

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A empresa MSK, que em dezembro de 2021 comprou o falecido porta-aviões São Paulo e desde agosto passado vaga com ele pelos mares, ameaçou abandoná-lo em águas territoriais brasileiras.

O casco do São Paulo foi liberado para exportação pelas repartições militares e ambientais e virou uma bomba ecológica. Ele deveria ser desmanchado na Turquia, mas foi enxotado. Voltou para o Rio e quis ir para Recife, mas nenhum dos dois portos o aceita.

A MSK já gastou alguns milhões de dólares mantendo e rebocando o navio fantasma em que se transformou o falecido porta-aviões, considerado um legítimo produto de exportação.

O NAe São Paulo (A-12) é um porta-aviões da classe Clemenceau, que esteve a serviço da Marinha do Brasil entre 2000 e 2014, tendo sido descomissionado em 2020 - Rob Schleiffert - 19.ago.22/Flickr

Tempestade perfeita

Com todas as encrencas que estão no tabuleiro, pareceu despicienda a descoberta de uma "inconsistência" de R$ 20 bilhões no balanço das Lojas Americanas, grande e tradicional rede de comércio varejista de Pindorama. Coisa de mais de US$ 4 bilhões. Ervanário para ninguém botar defeito. As inconsistências parecem vir de longe.

A revelação deveu-se ao CEO da empresa, Sergio Rial. Ele tinha nove dias no cargo e explicou: "Tive uma Escolha de Sofia, eu falo ou não?"

Falou, e fez muito bem.

Leia outros textos da coluna de Elio Gaspari deste domingo

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