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Jornalista, autor de cinco volumes sobre a história do regime militar, entre eles "A Ditadura Encurralada".

As convicções do futuro ministro do Turismo

Celso Sabino apagou mensagem sobre nomeação de Lula por Dilma em 2016

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Em 2016, o futuro ministro do Turismo, Celso Sabino, escreveu no Facebook que a presidente Dilma nomeou Lula para a chefia de sua Casa Civil numa "manobra" para "garantir o foro privilegiado ao homem que poderia ser preso por crimes como lavagem de dinheiro para não citar outros".

Em 2022, muita gente que pensava assim em 2016 votou em Lula.

Sabino, contudo, apagou a mensagem na semana passada, depois que se tornou pública. Ele ganha um fim de semana no Hilton Princess de Manágua se conseguir explicar a utilidade desse cancelamento.

Celso Sabino (União Brasil-PA) durante reunião em comissão da Câmara - Jefferson Rudy - 23.nov.22/Agência Senado

O perigo americano

Quem passa pela esquina da Park Avenue com a rua 68 pode não notar aquele casarão branco. Lá dentro está o Council on Foreign Relations, um dos pilares da elite americana. Numa sala da entrada, há um exemplar da Foreign Policy, a revista que ele publica, anotada pelo bolchevique Lênin.

Ele não é mais o que foi, mas ainda é muita coisa. Depois de 20 anos no comando da instituição, Richard Haass deixou-a e deu uma entrevista na qual disse que, com a Guerra da Ucrânia, o aquecimento global, a ameaça chinesa e o risco de uma nova pandemia, o que lhe tira o sono é a situação interna dos Estados Unidos.

Haass passou pelas tramas de Washington e pelo serviço diplomático, e o que ele diz hoje pode parecer uma profecia precipitada, mas no ano que vem os americanos elegerão um novo presidente.

Se o jogo não mudar, a escolha ficará entre um retorno de Donald Trump ou a reeleição de Joe Biden, que outro dia falou que a Rússia vai mal na sua guerra com o Iraque. Quis dizer Ucrânia.

Daqui a um ano vai-se ver a importância da profecia de Haass.

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