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Jornalista, autor de cinco volumes sobre a história do regime militar, entre eles "A Ditadura Encurralada".

Metamorfose ambulante na política, Lula mostrou-se camaleônico na diplomacia

Na semana que rejeitou proposta americana, Brasil aceitou receber militares na Amazônia

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Metamorfose ambulante na política, Lula mostrou-se camaleônico na diplomacia. Na semana em que rejeitou a proposta americana para adiar a apresentação de um projeto de resolução junto ao Conselho de Segurança da ONU, ele aceitou a vinda de 246 militares americanos para exercícios de treinamento na Amazônia.

Para os americanos, é um bom negócio, pois desde o fim da guerra do Vietnã sua experiência numa selva diminuiu. Já a tropa brasileira é uma das mais experientes do mundo.

No início do ano, tropas francesas fizeram exercícios conjuntos com brasileiros na Guiana.

O presidente Lula (PT) discursa na abertura da Assembleia Geral da ONU, em Nova York - Mike Segar - 19.set.23/Reuters

Netanyahu X Netanyahu

O jornal israelense Haaretz faz oposição ao primeiro-ministro Binyamin Netanyahu e, na semana passada, lembrou suas palavras em 2007, quando quem estava na oposição era ele:

"Você não pode ter um primeiro-ministro num país como Israel se ele não tem algum tipo de habilidade para conceber um conceito de diplomacia e segurança".

O mau desempenho das forças de segurança israelenses no dia 7 de outubro, quando o país foi atacado pelos terroristas do Hamas, resultou num desconforto interno. Segundo uma pesquisa do Jerusalem Post, 56% dos entrevistados achavam que, depois da guerra, ele deveria renunciar.

Outubro de 1963

Na quarta-feira, completam-se 60 anos do dia em que o Federal Bureau of Intelligence avisou ao seu agente James Hosty que Lee Oswald esteve no México e visitou a embaixada da União Soviética. (Oswald queria um visto russo para chegar a Cuba, mas não o conseguiu: "Ele nos deu dores de cabeça em várias ocasiões.")

Hosty era o agente do FBI que vigiava o jovem ex-fuzileiro naval americano que havia vivido na URSS de 1959 a 1962. Ele sabia que Oswald tinha voltado para os Estados Unidos, mas havia perdido seu rastro desde que ele saíra de Nova Orleans, em agosto.

Noutra ponta das tramas da época, no dia 7 de setembro, o major Rolando Cubela, um combatente da revolução cubana, contactou a Central Intelligence Agency em Porto Alegre. Ele contou que pretendia matar Fidel Castro.

No domingo que vem, completam-se 60 anos do dia em que Desmond Fitzgerald, chefe da seção de Assuntos Especiais da CIA, embarcou para Paris, onde se encontraria com Cubela.

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