Jornalista, autor de “Confesso que Perdi”. É formado em ciências sociais pela USP.
Vitória devolve favoritismo ao São Paulo
Time tricolor entrou em campo com pior campanha, mas triunfou
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Prometidos os porquês de uma eventual vitória do São Paulo sobre o favorito Ituano, ei-los abaixo.
O tricolor fez seu melhor jogo nesta temporada; fez valer o fator Morumbi e mandou no jogo desde o começo, mesmo quando não conseguia ser perigoso; improvisado na lateral-direita, Hudson neutralizou o menino Martinelli e impediu a melhor jogada do adversário pela esquerda de seu ataque; o garoto Antony mais uma vez pôs fogo no jogo com seu atrevimento.
Ah, sim, nada disso serviria para coisa alguma não fossem os gols. E o São Paulo fez dois, um em cada tempo, ambos com outro jovem, Igor Gomes, e ainda carimbou as traves do Ituano duas vezes no segundo tempo.
De quebra, Everton Felipe sofreu pênalti que o VAR não conferiu porque não tinha comunicação com o árbitro, o que dispensa comentários.
Quando o placar moral era de, no mínimo, 3 a 0 para os donos da casa, e 4 a 0 não seria exagero, eis que Thiago Volpi não cortou um escanteio na pequena área e o pequeno atacante Morato descontou, mantendo viva a possibilidade de classificação de seu time no jogo de volta.
Volpi acabava de fazer uma defesaça, a que originou o escanteio, mas falhou e deixou aberta a disputa por vaga nas semifinais.
Verdade que se o São Paulo jogar em Itu como jogou no Morumbi, com apenas 18 mil torcedores, muito provavelmente assegurará o lugar dele na próxima fase.
Em bom português: o favoritismo mudou de lado porque no futebol, como na vida, nada como um dia depois do outro.
Convenhamos, porém, rara leitora tricolor e raro leitor tricolor, melhor seguir dizendo que o time é azarão.
PANAMÁU!
A seleção brasileira perdeu para Honduras por 2 a 0, pelas quartas de final da Copa América, em julho de 2001, e em junho de 2002, pela final da Copa do Mundo, ganhou da Alemanha pelo mesmo placar.
O empate 1 a 1 com o Panamá significa apenas o sabido: o futebol brasileiro está em fase abaixo da crítica.
VAR ACUSADO
O Palmeiras jogou mal contra o Novorizontino, deve o 1 a 1 a Fernando Prass, que falhou no 1 a 0 e evitou o 2 a 0 ao defender pênalti. O goleiro reclamou do VAR, que acertou no pênalti e deixou dúvida sobre o gol interiorano. O que não justifica a choradeira alviverde.
Melhor seria virar as costas para o Paulistinha.
CAMISA JOGA?
Uma das eternas discussões do futebol é sobre o peso das camisas de um time. Há quem diga que camisa não joga e é possível que tenha razão.
Mas, se não joga, como explicar a tremedeira do Red Bull diante do Santos? Como explicar tantos erros infantis?
O gramado do estádio do Pacaembu parecia brasa sob os pés campineiros, derrotados por 2 a 0 e com missão hercúlea pela frente.
FISCAL PUNIDO
O novo presidente do Conselho de Orientação e Fiscalização do Palmeiras, Tommaso Mancini, foi punido, na gestão de Paulo Nobre, acusado de vender os ingressos que recebia como conselheiro.
Bilhetes com o seu nome, e de mais quatro outros conselheiros, foram apreendidos com cambistas.
Em vez de expô-los, Nobre os chamou e avisou que eles deixariam de recebê-los.
Mancini nega a ocorrência e diz que Nobre se desculpou pelo “mal-entendido”, o que o ex-presidente desmente.
O situacionista Mancini se elegeu na sexta-feira (22) por 10 votos a 8.
Porque Nobre não votou, ao manter a promessa de não pisar no clube e, também, porque outro ex-presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, votou em Mancini.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters