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Jornalista, autor de “Confesso que Perdi”. É formado em ciências sociais pela USP.

O futebol alviverde exaspera os rivais e irrita os próprios adeptos

Assim foi no Morumbi, quando o empate lhe caiu bem embora estivesse até mais perto de vencer

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Aconteceu de novo no clássico contra o São Paulo; o Palmeiras saiu de campo invicto, e pela 33ª vez, no Campeonato Brasileiro. Com méritos.

O tricolor surpreendeu no começo do jogo e pareceu entender como era decisivo vencer o Choque-Rei.

Não teve sorte, porque Pablo se machucou ainda no primeiro tempo e porque Tiago Volpi, depois de ouvir mais de 38 mil torcedores (e era para ter 60 mil) gritarem seu nome, deixou-se trair por uma bola dividida entre Dudu e Reinaldo para decretar o 1 a 1 final.

Parece que Rogério Ceni assombra a meta são-paulina.

Acontece que o Palmeiras colabora para o erro de seus adversários.

Jogadores do Palmeiras comemoram o gol de empate contra o São Paulo, no Morumbi - Amanda Perobelli/Reuters

Mesmo tendo que ficar com a bola mais do que gostaria, porque o São Paulo a entregou no segundo tempo, e apesar de revelar pouca capacidade de levar perigo de pé em pé, o Palmeiras não se afoba, martela com calma, seguro de que por acerto seu ou erro do rival, conseguirá o que quer.

Assim foi no Morumbi mais uma vez quando o empate lhe caiu bem embora estivesse até mais perto de vencer, para exasperar os tricolores e causar uma certa irritação em seus próprios torcedores que percebem, mesmo satisfeitos com os resultados, que o time poderia entregar mais.

Será nesta toada que o título deverá chegar no fim do ano, sem brilho, apenas com a segurança dos que se sabem superiores.

Para quem, neutro, e animado com os jogos do mata-mata da Copa do Brasil, imaginou melhores espetáculos na reabertura do Campeonato Brasileiro, o clássico do sábado (13) não exasperou nem irritou, apenas decepcionou.

Bem ao contrário do show do Flamengo ao golear o Goiás por 6 a 1, com respeito aos 65 mil torcedores no Maracanã, sempre em busca do gol e com jogadas de alta técnica.

Irritação mesmo só com Alexandre Pato, incapaz de entender o tamanho dos jogos que disputa.

Santos cola

Já o Santos, com apenas o Brasileiro para disputar, aperta, apenas a três pontos do líder.

Uma façanha, embora o campeonato ainda esteja apenas no começo, em sua décima rodada.

Porque além de vencer o Bahia por 1 a 0, em Salvador, o time de Jorge Sampaoli tem de vencer a si mesmo, tantas são as dificuldades, e trapalhadas, da direção santista.

Ao enfrentar os anfitriões preocupados com o jogo de volta contra o Grêmio pela Copa do Brasil, na quarta (17), o empate parecia consolidado quando, no finzinho, aconteceu o pênalti que, no rebote do goleiro Douglas, Carlos Sánchez converteu.

Registre-se que o Santos criou mais e mereceu vencer para diminuir a folga de cinco pontos do Palmeiras.

Corinthians sofrido

Finalmente o Corinthians venceu.

Venceu o CSA, penúltimo colocado, com gol de Vagner Love quando faltavam 12 minutos para o jogo acabar e público de 34 mil torcedores que o time não tem feito por merecer.

Verdade que não correu riscos, criou inúmeras chances de gol, dominou inteiramente o faltoso time alagoano, mas é verdade, também, que faz a Fiel sofrer com o número de erros no passe final, como se faltasse frieza para se impor, exatamente o que sobra ao Palmeiras.

No próximo domingo (21) receberá o Flamengo, seu algoz na Copa do Brasil.

Dá linha, Dallagnol!

Se a credibilidade do procurador Deltan Dallagnol já estava por menos de um fio, sua tentativa de faturar com a Lava Jato, e usando a mulher como laranja, impõe que seja expulso de campo, tantos gols contra tem feito.

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