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Jornalista, autor de “Confesso que Perdi”. É formado em ciências sociais pela USP.

Corinthians foi majestoso em triunfo sobre o São Paulo

Líder jogou como se fosse mais um jogo, e Timão como se fosse o da vida

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O 346º Majestoso da história tinha tudo para ser diferente.

O campeonato que o São Paulo disputa é para ser campeão. O do Corinthians é para não cair.

Daí, por ser em Itaquera, embora onde o Tricolor jamais vencera nos 12 clássicos anteriores, o empate ficaria bem.

Parecia talhado para ser jogo de compadres. Não foi.

Otero, do Corinthians, comemora seu gol contra o São Paulo - Amanda Perobelli/Reuters

Os visitantes disputaram os 45 minutos iniciais dispersivamente, e os anfitriões com o coração na ponta das chuteiras, além de armados para contra-atacar.

O 1 a 0, com Otero, deveria ter sido maior, caso Léo Natel fosse mais cirúrgico.

Também no segundo tempo, o alvinegro perdeu dois gols feitos, mas segurou a justa vitória porque teve muito mais vontade e foi muito mais perigoso, numa atuação majestosa, a melhor em 2020.

Santos sem chance

Não se esperava nada diferente do Santos contra o Flamengo.

Com o time destroçado por suspensões, Covid e lesões, o máximo que Cuca poderia fazer era buscar a contenção de danos, evitar uma goleada.

Daí ter tirado até quem poderia jogar, como Marinho, seu principal jogador, poupado para pegar o Grêmio pela Covidadores-2020, na quarta-feira (16).

E sem conseguir evitar a chuva de gols.

O 4 a 1 até que saiu barato.

Palmeiras pronto

Depois do susto dado em Assunção pelo Libertad no jogo de ida, o Palmeiras mostrou estar preparado para o de volta nesta terça-feira (15).

Verdade que sofreu com o ataque do Bahia, capaz de fazer do goleiro Weverton o melhor em campo, mas a eficácia do ataque deu mais uma vez o ar de sua graça ao fazer 3 a 0, ainda no primeiro tempo, e permitir um certo descanso para superar o time paraguaio e chegar às semifinais do torneio continental.

Johan Cruyff 14

Depois de Pep Guardiola, Carlo Ancelotti, José Mourinho e Jürgen Klopp, agora, o maior de todos, o holandês Johan Cruyff, chega às livrarias, ou pelo correio, em mais um lançamento da editora Grande Área, especializada em obras sobre futebol.

“Johan Cruyff 14” é a autobiografia de quem, além de saber escrever, entrou para a história como um dos cinco melhores jogadores de todos os tempos e ocupa lugar semelhante na hierarquia dos grandes treinadores.

Edição requintada em 322 páginas e lombada tão laranja como a camisa da seleção Holandesa que Cruyff comandou na Copa do Mundo de 1974, aquela que como a Hungria de 1954, e o Brasil de 1982, não ganhou, mas marcou a história.

Com direito a prefácio de Tostão, o livro além de delicioso ao detalhar aspectos da vida privada do mago, desvenda o futebol como o futebol já foi, é e pode ser.

Desde que tratado com a genialidade de um Cruyff.

Os Maias

Eça de Queirós imortalizou uma família portuguesa no século 19 em seu célebre livro “Os Maias”.
No Brasil deste século um outro Maia, Rodrigo, filho de Cesar, ainda tem a chance de entrar para a história.

Bastará escolher um dos mais de cinco dezenas de pedidos de impeachment do genocida e submetê-lo ao Congresso Nacional.

Se será aprovado ou não, nessas alturas da pandemia, é secundário. Servirá, ao menos, para o eleitorado saber quem são os parlamentares cúmplices da matança que já vitimou mais de 180 mil brasileiros.

Porque em matéria de chefe de quadrilha nunca antes neste país tivemos alguma coisa parecida.

Pena que era óbvio e tenha demorado tanto para tanta gente passar a admitir.

Vacinas já! Impeachment já! Fora, Bolsonaro!

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