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Médico, vencedor dos prêmios Esso (Informação Científica) e J. Reis de Divulgação Científica (CNPq).

30% é o risco de morte pela febre amarela

Estudo foi feito com dados de 231 pacientes de São Paulo

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Um grupo de infectologistas de São Paulo identificou preditores clínicos e laboratoriais de mortalidade pela febre amarela para auxiliar no atendimento de portadores da doença. Cerca de 30% das pessoas infectadas e que não tomaram a vacina podem evoluir para a doença e para o óbito. 

Por sua alta letalidade essa virose é considerada uma doença grave.

Na revista inglesa The Lancet Infectious Diaseases deste mês o professor Esper G. Kallas, da Faculdade de Medicina da USP, e colaboradores, publicam os resultados da pesquisa, financiada pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), que poderá prevenir, em grande parte dos casos hospitalizados, a morte causada pela febre amarela.

A pesquisa foi realizada no ano passado com 231 pacientes internados no Hospital das Clínicas de São Paulo e no Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Cerca de 30% dos indivíduos sintomáticos morreram.

Os pacientes eram adultos que apresentavam febre, dores musculares, dor de cabeça e nas articulações, edema (inchaço), manchas na pele e até mesmo conjuntivite.

Os chamados preditores de morte, informações que orientam os médicos a encaminharem prioritariamente os pacientes às unidades de terapia intensiva, são, entre outros, idade avançada, sexo masculino, exames de sangue com níveis elevados de glóbulos brancos e análises sanguíneas especializadas, entre elas alta carga de RNA viral  (material genético do patógeno) no sangue do paciente.

Dessa forma, concluem os pesquisadores, uma droga antiviral eficaz poderia alterar o curso clínico para pacientes com as formas mais graves de febre amarela, reduzindo a mortalidade por essa doença.

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