Médico, vencedor dos prêmios Esso (Informação Científica) e J. Reis de Divulgação Científica (CNPq).
A percepção de risco na Covid-19
Usuários dos sistemas de saúde público e privado têm opiniões não totalmente convergentes sobre benefício do uso da máscara
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A ausência de tratamento específico para a Covid-19 e a ausência de vacina motivou as autoridades sanitárias a indicar o isolamento social para o controle da transmissão do vírus.
Essa medida e o uso de máscara facial vêm encontrando dificuldade de adesão por parte da população.
Para identificar e reduzir a discordância aos controles sociais propostos, Marcelo Fernandes Costa, do Instituto de Psicologia da USP, propõe um método para determinar o motivo deste comportamento.
Na Revista de Saúde Pública, editada pela Faculdade de Saúde Pública da USP, ele analisa 277 respostas a um questionário sobre percepção de risco de contágio para a Covid-19. As perguntas estão relacionadas à susceptibilidade, severidade, barreiras e benefícios percebidos em relação aos controles propostos.
Em benefício está englobado a efetividade de mecanismos comportamentais adotados para evitar a infecção, como o uso da máscara, fato já comprovado por vários estudos publicados.
Apesar da comprovação, dois recentes casos repercutiram negativamente. Um desembargador em Santos (SP) e o presidente da República desdenharam da ação de controle do vírus pelas máscaras.
Na amostra do estudo, o tipo de sistema de saúde usado influenciou a percepção de benefício.
Os usuários do sistema público se sentiram menos beneficiados em relação aos que usaram o sistema particular.
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