Médico, vencedor dos prêmios Esso (Informação Científica) e J. Reis de Divulgação Científica (CNPq).
A pandemia continua
Vacinas conseguem impedir casos graves e mortes, mas não completamente a transmissão da Covid
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Com a necessária antecedência, o diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros A. Ghebreyesus, reitera que as vacinas —todas as vacinas— "salvam vidas mas não impedem completamente a transmissão da Covid-19".
Ele também destaca que a aplicação da vacina resulta em menor risco para a população desenvolver o quadro grave da doença ou até de morrer. Entretanto, permanece o perigo de ser infectado e transmitir a virose.
Como a vacinação não impede completamente a transmissão, a variante delta atualmente é dominante no mundo, segundo o relatório epidemiológico semanal da OMS.
Com bom senso, muitos prefeitos de municípios do estado de São Paulo decidiram não programar festejos carnavalescos em 2022. Neste fim de ano também seria conveniente restringir os encontros sociais semelhantes ao período pré-pandemia.
Na Europa, onde mais de 60% dos casos e mortos pela variante delta foram registrados, ela acabou com muita festa.
No Estado de Israel, que liderou a aplicação em massa de sua população aos primeiros sinais da pandemia, especialistas assinalam que a imunidade vacinal vem diminuindo, sinalizando uma eventual quinta onda, segundo declarações à imprensa local.
Para o professor Eran Segal, do Instituto Weizmann, a queda do nível de imunidade meses depois da vacinação pode ser observado pelo consequente aumento no número de casos. Além da diminuição da imunidade entre o público em geral, está o perigo do abrandamento das restrições e o aumento da infecção entre crianças.
Da mesma forma que nos Estados Unidos e Brasil, grande parte da população de Israel ainda não recebeu a dose de reforço da vacina, o que permite constatar pela continuidade da pandemia.
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