Médico, vencedor dos prêmios Esso (Informação Científica) e J. Reis de Divulgação Científica (CNPq).
Pela Covid, repensar viagens internacionais de fim de ano pode ser necessário
Situação da Covid no mundo não está controlada e ficar doente no exterior tem complicações pessoais e financeiras
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As festas de fim de ano estão chegando e com elas as promoções de viagens para o exterior.
Para as pessoas que estão se preparando para viagens internacionais sem urgência, apenas para passeios, seria conveniente adiar os planos.
Como a pandemia pela Covid e seus perigos não estão definitivamente afastados, é importante considerar as complicações, pessoais e financeiras, de ficar doente em um país estrangeiro, mesmo com seguro-saúde de viagem.
Por outro lado, usufruir do turismo interno todos os dias do ano faria o brasileiro conhecer melhor a sua terra e seus encantos, falando e ouvindo a língua portuguesa e ainda pagando em reais. E tendo o SUS (Serviço Único de Saúde) gratuito na retaguarda.
Segundo o CDC (Centros para o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA), os doentes podem sobreviver a uma infecção pulmonar pelo novo coronavírus e em seguida apresentar novos sintomas em outras áreas ou órgãos do corpo.
A médica Deblina Datta, do CDC, chefiou equipe de 40 médicos durante nove meses. Neste período, observou que a Covid-19 provoca mais doenças e sequelas do que outras afecções.
Entre outras, cita pacientes que nunca apresentaram sintomas respiratórios, mas tiveram fadiga extrema, dificuldade de concentração e alterações cardíacas com duração de semanas ou meses. Outros doentes apresentaram distúrbios neurológicos e renais, relacionados a coágulos sanguíneos.
A pandemia está próxima de acabar.
Algumas batalhas na luta contra a Covid-19 foram vencidas. A mais importante, contra os negacionistas e disseminadores de fake news, está controlada, pelo menos no Brasil.
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