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Ex-presidente Lula pedirá para ir ao enterro do neto, que deve ser no sábado

Arthur morreu de meningite em um hospital de Santo André

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva - Reprodução

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Os advogados do ex-presidente Lula vão entrar com um pedido para que ele compareça ao velório e ao enterro do neto Arthur Araújo Lula da Silva, de 7 anos.

Ele morreu de meningite nesta sexta (1º) em um hospital em Santo André. 

Os pais da criança são Marlene Araujo Lula da Silva e Sandro Luis Lula da Silva, filho do ex-presidente e da ex-primeira-dama Marisa Letícia.

A família pretende fazer o velório e o enterro na tarde do sábado (2) para que haja tempo do ex-presidente se deslocar até São Paulo. 

A morte de Arthur ocorre um mês depois da morte de outro familiar do ex-presidente.

 

No mês passado, o órgão negou autorização para que Lula saísse da prisão para ir ao velório do irmão, Genival Inácio da Silva, o Vavá, sob o argumento de falta de aeronaves e de segurança do ex-presidente e da ordem pública. 

O ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a ida quando o cortejo já deixava a capela onde o corpo foi velado, e Lula não deixou a cela em Curitiba.

SITUAÇÃO JURÍDICA DE LULA 

Além da condenação mais recente, imposta na Justiça Federal no Paraná em fevereiro, pelo caso do sítio de Atibaia, os advogados do ex-presidente Lula trabalham na defesa dele em outros sete processos que tramitam também no Distrito Federal e em São Paulo.

O mais conhecido deles, o do tríplex de Guarujá (SP), provocou a prisão do petista em abril do ano passado, quando se esgotaram os recursos dele na segunda instância contra a condenação imposta pelo agora ex-juiz Sergio Moro.

No dia 6 de fevereiro, Lula foi condenado a 12 anos e 11 meses de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do sítio de Atibaia, no interior de São Paulo. A sentença foi dada pela juíza Gabriela Hardt, que substitui o ex-juiz Sergio Moro.

Também foram condenados os empresários Marcelo Odebrecht e Emílio Odebrecht, Leo Pinheiro, da OAS e José Carlos Bumlai (responsáveis pelas obras no sítio); o proprietário do sítio Fernando Bittar, o advogado Roberto Teixeira, além de Paulo Gordilho, Emyr Diniz Costa Junior, Alexandrino Alencar e Carlos Armando Guedes Paschoal.

A ação julgou as reformas realizadas no sítio de Atibaia (SP), frequentado pelo petista.

Na ação penal do sítio de Atibaia, ele era acusado de ser favorecido pelas empreiteiras OAS e Odebrecht com benfeitorias feitas na propriedade rural que frequentava. Cabe recurso. 

O pagamento de obras na propriedade pela Odebrecht foi revelado pela Folha em reportagem de janeiro de 2016.

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