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Sabatina de Eduardo Bolsonaro para embaixada pode ser secreta

Presidente da Comissão de Relações Exteriores leu artigo da Constituição que prevê sessão secreta em casos de candidatos a representações diplomáticas

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A sabatina de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) no Senado, que tem que aprovar o nome dele para a embaixada do Brasil nos EUA, pode ser secreta.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) em visita ao senador Chico Rodrigues (DEM-RR), favorito para ser relator de sua indicação à embaixada dos EUA, em Brasília - Pedro Ladeira/Folhapress

A sinalização foi dada pelo senador Nelson Trad (PSD-MS), que preside a Comissão de Relações Exteriores do Senado.

Numa sabatina com candidatos às embaixadas da Bulgária e da Hungria, o senador afirmou que, se os diplomatas "assim quiserem", a sessão pode ser fechada. Eles seguiram falando em audiência aberta.

A sessão secreta está prevista na Constituição, mas via de regra ela ocorre de forma pública.
Nelson Trad afirma que apenas seguiu uma praxe. 

"Eu leio esse texto nas sabatinas de todos os embaixadores. É praxe", afirma. "Se algum deles quiser tratar de questões delicadas e, por questão de segurança nacional, pedir que a sabatina seja fechada, nós podemos atender, depois de aprovação do plenário", diz ele.

O parlamentar afirma que sua iniciativa nada tem a ver com a sabatina do filho do presidente Jair Bolsonaro.

"Qualquer coisa que a gente faz agora dizem que é por causa do Eduardo", afirma ele.

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