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Blocos têm policiais infiltrados para prevenir arrastões

Eles se disfarçam de foliões e até dançam para passar despercebidos e tentar prender grupos de jovens que organizam os roubos

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Os blocos de Carnaval do Carnaval de São Paulo, que arrastam multidões às ruas, estão infiltrados de policiais disfarçados que têm a missão de prevenir tumultos e arrastões.

Eles vestem roupas e se comportam de forma tão parecida com a dos foliões, inclusive dançando no meio deles, que nem mesmo os mais atentos conseguiriam identificá-los, segundo o secretário municipal de Justiça, Rubens Rizek.

Foliões no bloco Tarado Ni Você, no centro de São Paulo - Eduardo Knapp/Folhapress

Uma das estratégias mais comuns de jovens que fazem arrastões nos blocos é simular um pequeno tumulto para que as pessoas tentem escapar dele e, neste momento, se distraiam, descuidando de celulares, documentos ou dinheiro.

Os policiais à paisana, já treinados para reconhecê-los pela movimentação que provocam, tentam imediatamente cercar esses grupos e comunicam os PMs fardados, que chegam para prendê-los.

A segurança, que mobiliza 10 mil policiais nas ruas, é ainda auxiliada por 15 drones e um computador de reconhecimento facial.

No primeiro fim de semana oficial do Carnaval de rua na cidade, 413 pessoas foram detidas, segundo a Secretaria de Segurança Pública do estado.

De acordo com o balanço da pasta, 265 pessoas foram presas cometendo furtos e roubos durante os festejos. Outras 127 eram procuradas pela Justiça e mais de 21 adolescentes foram flagrados em crimes diversos.

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