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Estudo mostra eficácia do ecstasy para tratar vítimas de abuso sexual com estresse pós-traumático

Inédita no país, pesquisa identificou redução de, pelo menos, 30% dos sintomas nos pacientes analisados

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A Revista Brasileira de Psiquiatria publicou o resultado de estudo que indica a eficácia da psicoterapia aliada ao uso de MDMA, princípio ativo do ecstasy, para vítimas de abuso sexual com transtorno de estresse pós-traumático grave.

Comprimidos de ecstasy são analisados em laboratório, em São Paulo - Eduardo Knapp - 10.ago.2012/Folhapress

Realizada por um consórcio de nove professores de universidades brasileiras e institutos norte-americanos, a pesquisa é inédita no país e demonstrou redução de, pelo menos, 30% dos sintomas nos pacientes analisados, como medo, ansiedade, náusea e pânico.

“Ao falar do trauma, o paciente tem reações físicas como se estivesse sendo abusado de novo. A grande vantagem do MDMA é que ele permite que o indivíduo se aproxime do episódio sem que reviva toda essa carga”, afirma Dartiu Xavier da Silveira, professor da Escola Paulista de Medicina da Unifesp e um dos autores do estudo.

Xavier reconhece que a amostra de três pacientes observados pelo estudo é pequena, mas pondera que o número é relativo quando corroborado com resultados vindos de outros países —nos Estados Unidos, por exemplo, o MDMA já está na última fase de testes clínicos, em vias de receber a licença de medicamento.

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