Mônica Bergamo é jornalista e colunista.
Pazuello força a barra ao ficar na Saúde, dizem militares após crítica de Gilmar Mendes
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
As críticas do ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), ao papel dos militares na administração da epidemia do novo coronavírus no Brasil intensificaram a resistência, nas Forças Armadas, à presença do general Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde.
Mendes afirmou, no sábado (11), que o Exército estaria se associando a um "genocídio" no Brasil por causa da má administração da pasta.
A pressão para que Pazuello deixe o ministério, ou então passe para a reserva, desvinculando-se da força, já existia, e agora se intensifica.
No Exército, a impaciência é geral. Um dos militares que integram a cúpula da organização afirmou à coluna que Pazuello já deveria ter se retirado da ativa e que está "forçando a barra" ao permanecer.
A situação, diz o militar, é desconfortável e faz com que o Exército fique "tomando pedrada de rebote", como a que foi atirada agora por Gilmar Mendes.
O general não apenas simboliza a presença do Exército na pasta como nomeou 28 militares –a metade deles, da ativa –para cargos que eram antes ocupados por técnicos em saúde.
A afirmação de Gilmar Mendes também gerou, por outro lado, reação contrária a ele na cúpula das Forças Armadas.
O ministro da Defesa, Fernando Azevedo, entrará com uma representação na PGR contra o magistrado.
Ele também assinou uma nota junto com os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica repudiando as afirmações.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters