Mônica Bergamo é jornalista e colunista.
Bolsonaro radicaliza e diz que até Aécio ganhou eleição e não levou em 2014
PSDB rechaça a hipótese, levantada pelo presidente em conversa com interlocutores para questionar segurança das urnas eletrônicas
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está radicalizando o discurso sobre a possibilidade de fraude nas eleições sem o voto impresso. Ele já chegou a falar para interlocutores que ganhou as eleições no primeiro turno em 2018 —e que Aécio Neves venceu Dilma Rousseff em 2014.
ESPANTO
As falas têm impressionado pela indicação de que Bolsonaro, em caso de derrota em 2022, pode imitar Donald Trump: o norte-americano não reconheceu a vitória de Joe Biden para a Presidência dos EUA e conturbou o país.
TÔ FORA
O PSDB rechaça a possibilidade de fraude em 2014. “Reconhecemos todos os resultados eleitorais e a segurança das urnas eletrônicas”, diz o presidente do partido, Bruno Araújo. Naquele ano, o PSDB pediu auditoria das urnas. “Ela foi feita. E o resultado foi reconhecido”, diz ele.
MEMÓRIA
“Não há a menor contestação. Participamos da sessão do Congresso Nacional que deu posse a ela sem qualquer protesto”, afirma Araújo.
ERRO
Várias lideranças do partido reconheceram posteriormente que foi um equívoco inclusive pedir a auditoria das urnas. O próprio Aécio Neves disse a Joesley Batista, da JBS, em conversa gravada pelo empresário, que só moveu a ação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para “encher o saco”.
QUARENTENA
com BRUNO B. SORAGGI, BIANKA VIEIRA e VICTORIA AZEVEDO
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters