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Pfizer é mais eficaz como dose de reforço para quem tomou Coronavac, diz estudo do Ministério da Saúde

Pesquisadora da Universidade de Oxford Sue Ann Costa Clemens vai se reunir com o ministro Marcelo Queiroga

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Os cientistas que conduziram o estudo sobre a dose de reforço das vacinas a pedido do Ministério da Saúde devem divulgar parte dos resultados nesta quinta (9), em Brasília.

O estudo já concluiu que a dose de reforço feita com esquema heterólogo, usando uma vacina diferente da já recebida no primeiro ciclo, aumenta a imunidade dos vacinados.

Das quatro vacinas testadas em pessoas que tomaram a Coronavac, a da Pfizer/BioNTech foi a que mais funcionou, conferindo proteção maior aos que receberam a dose.

Depois dela vieram a de Oxford/AstraZeneca, produzida no Brasil pela Fiocruz, a da Janssen (Johnson & Johnson), e por último a Coronavac, produzida no Brasil pelo Instituto Butantan.

Ou seja, as quatro vacinas funcionaram para aumentar a imunidade das pessoas quando aplicadas como dose de reforço —mas vacinas diferentes mostraram uma maior eficiência no caso de pessoas que já tinham tomado a Coronavac.

A de RNA mensageiro, fabricada pela Pfizer, apresentou resposta ainda mais robusta.

A pesquisadora e professora da Universidade de Oxford, Sue Ann Costa Clemens, vai se reunir com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para mostrar os dados.

Eles não devem ser divulgados de forma detalhada, já que o estudo ainda não passou por revisão de pares, ou seja, pelo crivo de cientistas independentes de outros países.

O estudo será divulgado no momento em que o Brasil avança na aplicação da dose de reforço: 8,8 milhões de pessoas já foram aos postos para recebê-la, chegando a 9% da população.

com LÍGIA MESQUITA, VICTORIA AZEVEDO, BIANKA VIEIRA e MANOELLA SMITH

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