Hospitais privados da cidade de São Paulo registraram, nos últimos dias, queda no número de atendimentos de pacientes com Covid-19. Os índices elevados de internações, no entanto, ainda mantêm aceso o sinal de alerta.

No Hospital Sírio-Libanês, o número de pacientes recepcionados diariamente no pronto atendimento caiu de 120, há uma semana, para 99 nesta segunda-feira. As internações continuam em alta, mas estabilizadas: atualmente, há 44 leitos ocupados por infectados do coronavírus, ante 59 no dia 21 deste mês.

Também localizado na capital paulista, o Hcor chegou a esta segunda-feira com 30 pacientes hospitalizados por causa da Covid-19, sendo seis deles em UTI.

No dia 18 deste mês, a instituição registrou um pico de 49 pacientes internados. Desde então, esse número vem caindo, e o comitê de contingência do hospital já projeta uma tendência de queda para os próximos dias.

Apesar do otimismo, o número de internados no Hcor é 49% maior em comparação aos últimos 14 dias.

No Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o número de leitos comuns e de UTI ocupados nesta segunda-feira (28) foi 281% maior do que o registrado há exatamente um mês —há 42 pessoas hospitalizadas neste momento, oito delas em unidade intensiva, ante um total de 11 pacientes internados em outubro.

No pronto atendimento da instituição, a média de pacientes recebidos aumentou em 100% no período de um mês. Se antes havia, em média, 61 deles, hoje são abertas cerca de 122 fichas por causa da Covid-19. Já a taxa de positividade de testes saltou de 17%, em outubro, para 47% neste mês.

O Hospital Israelita Albert Einstein, por sua vez, registrou 2.528 atendimentos de sintomas respiratórios entre os dias 13 e 19 deste mês, índice que caiu para 2.029 na semana finalizada no último domingo (27).

Nesta segunda-feira, o Einstein tinha 51 pacientes internados por Covid-19, sendo 17 deles em UTI e em unidades semi-intensivas. Há uma semana, havia 60 internados, sendo que 15 demandavam atendimento intensivo.

CONVESCOTE

A jornalista Valéria Baracatt reuniu empreendedoras sociais e empresárias como Donata Meirelles em almoço, na semana passada, no restaurante A Bela Sintra, em São Paulo. O objetivo do encontro foi angariar apoio para projetos de combate à fome. A escritora e filósofa Djamila Ribeiro, que também é colunista da Folha, prestigiou o evento. A empresária Thereza Collor e a jornalista Fabiana Scaranzi passaram por lá.

_{com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH}