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Museu Judaico de SP deixará luzes acesas em memória à Noite dos Cristais

Iniciativa integra uma campanha mundial intitulada 'Que Haja Luz'

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O Museu Judaico de São Paulo deixará suas luzes acesas entre toda a noite desta quarta-feira (9) e a madrugada de quinta-feira (10) em memória ao episódio do Holocausto que ficou conhecido como Kristallnacht ou Noite dos Cristais.

A iniciativa integra uma campanha mundial intitulada "Que Haja Luz".

Interior do Museu Judaico de São Paulo, na capital paulista; em estilo bizantino, a construção foi projetada na década de 1920 pelo arquiteto russo Samuel Roder - Keiny Andrade - 1º.dez.2021/Folhapress

Ocorrido de 9 para 10 de novembro de 1938, o ataque nazista deixou cerca de cem judeus mortos, mais de mil sinagogas destruídas, milhares de cemitérios, casas e escolas judaicos, vandalizados na Alemanha, na Áustria e na região dos Sudetos da Tchecoslováquia.

Trinta mil judeus foram detidos, a maioria levada a campos de concentração como Dachau, Buchenwald e Sachsenhausen. Os agressores eram muitas vezes vizinhos ou conhecidos das vítimas.

Foram os próprios nazistas que batizaram o massacre de Noite dos Cristais, devido à imensa quantidade de vidraças de lojas que ficaram pelas calçadas. Com isso, responsabilizaram a comunidade judaica alemã pelos prejuízos, impondo uma multa coletiva equivalente a US$ 400 milhões (em taxas de 1938, US$ 7,2 bilhões hoje), segundo o Museu do Holocausto.

Se antes já eram obrigados a portar a Estrela de David, até o fim daquele ano os judeus seriam proibidos de frequentar escolas e a maioria dos lugares públicos, situação que piorou progressivamente enquanto o regime implementava a Solução Final.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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