Siga a folha

Bolsonaro não se renderá e tentará reverter inelegibilidade no TSE em 2026, dizem aliados

No ano da próxima eleição presidencial, Alexandre de Moraes já não estará na Corte eleitoral, que terá entre seus integrantes os ministros Kassio Nunes Marques e André Mendonça

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

A possibilidade de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornar Jair Bolsonaro (PL) inelegível neste ano não fará o ex-presidente desistir de retornar ao comando do país –nem o levará a indicar um sucessor político.

O ex-presidente Jair Bolsonaro - Pedro Ladeira -26.out.2022/Folhapress

FIRME

De acordo com um aliado frequente, ele "não se renderá". Seguirá na militância política e esperará o tempo passar para tentar reverter a inelegibilidade no próprio TSE, em 2026.

BEM BRASIL

Na análise do núcleo central do bolsonarismo, no Brasil tudo é possível, e reviravoltas políticas e jurídicas são a regra. Basta ver o que aconteceu com Lula (PT), que estava preso e inelegível em 2018 —e acabou voltando ao poder quatro anos depois.

AMPULHETA

A aposta de Bolsonaro se concentraria nas consequências da passagem do tempo. A primeira delas: o ministro Alexandre de Moraes, que hoje preside o TSE, terá que deixar o tribunal em junho de 2024.

AMPULHETA 2

Com a dança das cadeiras, o TSE terá entre seus integrantes três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF): Cármen Lúcia, Kassio Nunes Marques e André Mendonça. Os dois últimos foram indicados ao STF por Bolsonaro, e são considerados voto certo a favor do ex-presidente.

AMPULHETA 3

Cármen, por sua vez, terá que deixar a Corte eleitoral em agosto de 2026. No lugar dela deve entrar o ministro Dias Toffoli.

AMPULHETA 4

A segunda consequência da passagem do tempo que poderia beneficiar Jair Bolsonaro: um inevitável desgaste de Lula no poder.

AMPULHETA 5

Com isso, o contexto político mudaria –e cresceriam as chances de Bolsonaro recuperar o direito de se candidatar.

TOALHA

De acordo com um aliado do ex-presidente, caso Lula consiga fazer um governo amplamente aprovado pela população, o quadro muda. Neste caso, nem adiantaria Bolsonaro se candidatar, pois seria certamente derrotado nas urnas.

PIPOCA

O músico Pedro Calais recebeu convidados na pré-estreia da série "Tá Tudo Certo" (Disney +), protagonizada por ele. O cantor Vitão, que também está no elenco, e a atriz Ywyzar Guajajara passaram pelo evento, que ocorreu na noite de terça-feira (11), na Casa de Francisca, no centro de São Paulo.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas