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PSOL irrita governo Lula ao votar contra urgência do arcabouço fiscal

Decisão criaria ruído que poderia atingir acordo de aliança em torno de Guilherme Boulos para prefeito; PSOL diz que precisaria de mais tempo para discutir a proposta

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A decisão do PSOL de votar contra a urgência do arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados desagradou o governo Lula. O presidente já tinha enquadrado os parlamentares do PT, pedindo que não apresentassem emendas ao projeto. E esperava que partidos aliados fizessem o mesmo.

O presidente Lula durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília - Gabriela Biló - 20.abr.2023/Folhapress

LINHA PARALELA

De acordo com integrantes do governo, Lula (PT) vai tratar do assunto com o PSOL assim que voltar da viagem ao Japão.

LINHA 2

A postura teria "azedado" as relações entre a legenda e o governo, e criado ruído que pode atingir o acordo firmado entre o PT e o PSOL em torno da candidatura de Guilherme Boulos (PSOL-SP) a prefeito de São Paulo, em 2024.

MÃOS DADAS

Os dois partidos acertaram aliança em que Boulos será candidato na cabeça de chapa, e o PT indicará o vice. Há grupos petistas, no entanto, que torcem o nariz e tentam detonar o acerto.

LENHA

A postura do PSOL contribuiria, segundo um integrante do governo, para alimentar as alas contrárias ao acordo e que defendem uma candidatura própria do PT à corrida municipal.

TEMPO

O presidente do PSOL, Juliano Medeiros, afirma que "a bancada do PSOL gostaria de ter mais tempo para discutir propostas ao texto". Segundo ele, "as mudanças feitas pelo relator [o deputado federal Cláudio Cajado, do PP da Bahia] pioraram a proposta da Fazenda, por isso votamos contra a urgência".

NATURAL

Medeiros diz ainda que "isso não é motivo para qualquer abalo na relação com o governo. Ninguém vota sempre junto, isso faz parte da dinâmica do Parlamento".


ESTANTE

O editor Paulo Werneck, da revista Quatro Cinco Um, prestigiou o lançamento do livro "O Caminho da Autocracia – Estratégias Atuais de Erosão Democrática" (Tinta-da-China Brasil), realizado na Livraria Megafauna, no centro de São Paulo, na noite de terça-feira (16).

A obra é escrita por Fernando Romani Sales, Adriane Sanctis de Brito, Conrado Hübner Mendes (colunista da Folha), Mariana Celano de Souza Amaral e Marina Slhessarenko Barreto. O livro é resultado de pesquisas do Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo (Laut), do qual os cinco fazem parte.

A professora do Insper Bianca Tavolari, uma das coordenadoras do Observatório do Plano Diretor, passou por lá.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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