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Justiça revoga suspensão dos editais da Lei Paulo Gustavo em SP

Decisão foi recebida como uma vitória pelo governo de Tarcísio de Freitas; agentes culturais avaliam formas de recorrer

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A juíza federal substituta Tatiana Pattaro Pereira revogou na quarta (8) uma decisão que suspendia os editais da Lei Paulo Gustavo, criada para ajudar o setor cultural durante a pandemia, em São Paulo.

A sentença foi recebida como uma vitória pelo governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), que enfrenta uma crise com agentes culturais por causa da aplicação da lei.

Brian Palacios, o Palhaço Bambine, do circo Moscou, em Itaquera - Zanone Fraissat/Folhapress

Profissionais do setor criticam os editais elaborados pela gestão estadual porque consideram que os documentos estimulam a centralização de recursos e negligenciam o interior paulista. Por esse motivo, a Defensoria Pública da União (DPU) entrou com uma ação para suspendê-los.

O pedido foi inicialmente acatado judicialmente em 25 de outubro, mas o governo de São Paulo recorreu.

Em sua decisão, a magistrada Tatiana Pereira anula a suspensão dos editais e remete os autos à Justiça estadual de São Paulo. Ela afirma que a Justiça Federal não tem competência para julgar o caso. O mérito da questão não foi analisado.

A secretária estadual de Cultura e Economia Criativa, Marilia Marton, comemora a nova decisão e diz que ela é uma "vitória da cultura do estado, que vai receber R$ 356 milhões para projetos do audiovisual e outras linguagens".

Segundo a pasta, o governo paulista recebeu mais de 6.000 inscrições para as 24 linhas da Lei Paulo Gustavo. O suporte financeiro, afirma a Secretaria, será disponibilizado até o final de dezembro, e mais de 900 projetos serão beneficiados.

Movimentos e organizações culturais se mostraram surpresos com a decisão desta semana e avaliam formas de recorrer. Na tarde desta quinta (9), eles se reuniriam com representantes do DPU.

À coluna, a Defensoria disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que foi comunicada sobre a decisão nesta quinta-feira e a "estudará para posterior tomada de decisão".

Um dos pontos mais criticados pelo setor cultural é a exigência de no mínimo cinco anos de existência para que empresas possam pleitear os recursos. Eles dizem que esse ponto é considerado problemático por excluir empresas mais novas e ignorar que muitas delas faliram durante a pandemia.

Outro ponto que é alvo de crítica é a falta de cotas para produtores de fora da capital, em segmentos como filmes e séries.

O que os documentos preveem é que 50% dos recursos sejam destinados a produções cuja filmagem seja realizada fora da capital. Na prática, os projetos não precisam ser necessariamente assinados por pessoas do interior.

São Paulo é a região do país que recebeu mais recursos da Lei Paulo Gustavo, criada para ajudar o setor a se recuperar dos prejuízos causados pela pandemia.


BRILHO

Os atores Marina Ruy Barbosa e Ícaro Silva participaram da festa realizada pela grife Bulgari em São Paulo, na terça-feira (7), para celebrar os 75 anos de sua icônica coleção Serpenti. A cantora Agnes Nunes esteve lá. A modelo Raissa Santana também compareceu.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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