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Oposição quer relatar CPI da Enel na Câmara Municipal de SP

Casa vai votar criação da Comissão para investigar empresa por apagão na capital paulista e região metropolitana na quarta (8)

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A Câmara Municipal de São Paulo votará na quarta (8) a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a concessionária de energia Enel pelo apagão ocorrido em São Paulo nos últimos dias. A vereadora Luna Zarattini (PT)) diz que a oposição vai pleitear ficar com a relatoria dos trabalhos.

A presidência da CPI deve ficar com o vereador João Jorge, líder da bancada do PSDB e autor do requerimento para a instalação da investigação, como antecipou o Painel.

Funcionários da Enel fazem reparos da fiação na esquina da rua Rouxinol com Gaivota em Moema
Funcionários da Enel fazem reparos da fiação na esquina da rua Rouxinol com Gaivota em Moema - Rubens Cavallari - 6.nov.2023/Folhapress

Além dele, outros vereadores também já tinham protocolado pedidos para a criação de uma CPI e contavam, inclusive, com as 18 assinaturas necessárias para viabilizar os trabalhos. Um deles era de Luna Zarattini.

Em reunião no início da tarde desta terça (7), o presidente da Câmara, Milton Leite (União Brasil), decidiu que será votado o requerimento de João Jorge por uma questão de proporcionalidade entre partidos que presidem CPIs e outras comissões na Casa.

"É importante a oposição ficar com a relatoria, porque é o espaço em que se constrói o que vai ser o resultado dos trabalhos", diz Luna, que almeja ser a relatora.

Segundo ela, o objetivo da CPI é investigar as falhas apresentadas pela Enel. "Estamos no quinto dia de apagão. É uma empresa que lucra com uma prestação de serviço, e que teve uma queda da qualidade muito grande nos últimos anos", afirma.

Na comissão, de acordo com ela, a oposição também quer investigar as regras da privatização do serviço e as contrapartidas apresentadas pela concessionária.

Na manhã desta terça, cerca de 200 mil imóveis na região metropolitana de São Paulo continuavam com o fornecimento de energia elétrica interrompido, segundo a Enel.

O apagão começou na última sexta (3), quando uma tempestade atingiu a capital paulista e cidades da região metropolitana.

A italiana Enel assumiu a concessão da distribuição de eletricidade na região metropolitana de São Paulo em 2018. Desde 2019, primeiro ano completo de operações, dobrou o lucro e reduziu em 35% o número de colaboradores.

A Enel diz, porém, que os cortes se concentraram em áreas administrativas e não tiveram grande impacto no efetivo operacional, que foi para as ruas cuidar dos impactos da tempestade. "A companhia possui atualmente uma resposta de recuperação da rede mais efetiva do que em anos anteriores", disse, em nota.

A empresa compara a situação atual com a de uma tempestade de 2019, quando restabeleceu 650 mil clientes em 24 horas. Agora, foram 960 mil no mesmo período. "A distribuidora reforçou ao máximo o efetivo de colaboradores trabalhando 24 horas por dia nas ruas para agilizar os atendimentos."


MINHA HISTÓRIA

A ex-cerimonialista do Palácio dos Bandeirantes Brasilia de Arruda Botelho recebeu convidados para o lançamento da biografia "Brasilia Botelho: A Grande Dama Cerimonialista" (Azulsol), escrita pelo jornalista Ricardo Viveiros. O evento foi realizado na Livraria da Travessa do shopping Iguatemi, na capital paulista, na noite de segunda (6). A ex-secretária de Educação de São Paulo Rose Neubauer esteve lá.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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