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Correspondente da Folha na Ásia

Com influência externa e boatos internos, mercado leva a melhor

Banco Central brasileiro enfrenta 'teste de poder de fogo'; dólar sobe também na Argentina

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O jornal econômico francês Les Échos e o inglês Financial Times avisaram nos últimos dias que o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, “ex-economista do maior banco do Brasil, Itaú Unibanco”, um nome “pró-mercado”, partiria para o “contra-ataque aos mercados”.

Seria “a prova de sua carreira”. Um teste de “poder de fogo” para mostrar quem manda no câmbio.

Os mercados não se calaram. De Paul Greer, diretor do portfólio de dívida dos emergentes no Fidelity, de Londres, para o FT: “Acreditamos que a movimentação do BC é imprudente [ill-advised], eles estão agindo sem apoio de política monetária ou fiscal”.

Na quinta-feira, fim do dia, o dólar voltou a passar de R$ 3,80. E Mohamed El-Erian, economista-chefe do grupo alemão Allianz, voltou a tuitar sobre o país:

“A liquidação [selloff] de hoje nas moedas tecnicamente mais vulneráveis dos mercados emergentes —inclusive o Brasil, apesar dos ‘swaps’ consideráveis do BC— são um lembrete do desequilíbrio persistente e da maior sensibilidade às influências externas e aos boatos internos.”

Referia-se também à Argentina, onde, no destaque do jornal La Nación, “O dólar voltou a subir e alcançou novo recorde”.

‘BAD NEWS, BRAZIL’

No Wall Street Journal, sob o título “Má notícia, Brasil”:

“É hora de Copa do Mundo. Claro, a sua seleção é a favorita. Mas pode ser ruim para a sua economia. A Suttle Economics escreve que, nas últimas três Copas, a produção industrial do Brasil caiu uma média de 0,9% em junho, em relação ao mês anterior” —o que se somaria às outras “preocupações sobre a saúde do Brasil”.

 

TRUMP LÁ

Ecoando por Deutsche Welle e New York Times, o jornal estatal norte-coreano Rodong Sinmun publicou a manchete "O encontro do século" (acima, à esq.). E a também estatal KCTV, com locução entusiasmada da célebre apresentadora Ri Chun-hee, mostrou em longo documentário, entre outras coisas, o pastelão de Donald Trump com um general norte-coreano (abaixo).

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