Correspondente da Folha na Ásia
Na fronteira dos EUA, crianças brasileiras sem os pais
Los Angeles Times traz relato sobre três irmãos, de 16, 10 e 6 anos, que 'não podem se abraçar'
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O escândalo pela separação de pais e filhos latino-americanos, ao serem presos tentando entrar nos EUA, abalou afinal a política contra imigrantes da administração Trump.
New York Times, Wall Street Journal, Washington Post e Los Angeles Times trouxeram no final da semana uma sequência de reportagens sobre a divisão crescente dentro do Partido Republicano e da Casa Branca, além de relatos de mães e crianças separadas.
Por fim, a assessora Kellyanne Conway e a primeira-dama, Melania, saíram a campo no domingo para tentar afastar o próprio presidente da linha de tiro, apoiando-se em canais como NBC e Fox News.
Entre os relatos da fronteira com o México, publicado pelo LA Times e com ampla repercussão on-line, destacou-se o de um descendente de brasileiros que trabalhava com crianças separadas dos pais:
“Colegas num abrigo contratado pelo governo no Arizona fizeram um pedido específico para Antar Davidson, quando três crianças brasileiras chegaram: ‘Diga a eles que não podem se abraçar’. Davidson, 32, fala português. Ele disse que os três irmãos —de 16, 10 e 6 anos— ficaram perturbados depois de terem sido separados de seus pais na fronteira.
“As crianças estavam ‘amontoadas juntas, lágrimas escorrendo pelo rosto’. Os policiais haviam dito a eles que seus pais estavam ‘perdidos’, o que eles interpretaram como mortos. Davidson falou às crianças que não sabia onde seus pais estavam, mas que tinham que ser fortes. ‘O garoto de 16 olha para mim e diz: Como?’
“Enquanto observava o jovem chorar, ele pensou: ‘Isso não é saudável’. Davidson se demitiu nesta semana.”
‘DESDE O CÁRCERE DE CURITIBA’
Do inglês The Sun à alemã Der Spiegel e ao chinês Diário do Povo, ecoou a escalação de Lula como comentarista de futebol na TVT.
E o cubano Granma (acima) publicou sua "primeira entrevista".
SEM PAIXÃO
Antes mesmo do empate “desapontador”, no dizer do New York Times, os problemas do país já haviam apagado o “entusiasmo”, a “fascinação” e a “paixão” dos brasileiros pela Copa —segundo reportagens do mesmo NYT, do inglês Guardian e do francês Le Monde.
UNICÓRNIOS CICLISTAS
No site de tecnologia ZDNet, da CBS, “Unicórnio chinês prepara chegada ao Brasil”. Unicórnios são as empresas com valor de mercado superior a US$ 1 bilhão. No caso, a Mobike, que neste mês espalhará bicicletas de aluguel por São Paulo, sem estações fixas. Terá como concorrente a Yellow, de outro unicórnio chinês, a DiDi, a mesma que comprou a 99.
A Mobike deverá estrear neste mês também em Nova York, segundo o WSJ. Terá como concorrente a Jump, do Uber.
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