Siga a folha

Correspondente da Folha na Ásia

Macron pressiona por Europa no meio, entre os EUA e a China

Economist prevê um 2020 de desaceleração global e política em febre: 'Prepare-se para um passeio selvagem'

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Le Monde e Süddeutsche Zeitung, entre outros veículos franceses e alemães, manchetaram ao longo da quinta o encontro entre o presidente Emmanuel Macron e o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg —após a entrevista à Economist em que o primeiro decretou a “morte cerebral” da organização militar.

A Otan tem cúpula programada para a próxima semana, em Londres. O presidente francês se declarou satisfeito por ter “acordado” a organização com sua entrevista, enquanto Stoltenberg defendeu, especificamente, que o “diálogo com a Rússia precisa ser com uma só voz”.

Nos Estados Unidos, Wall Street Journal e outros enfatizaram o questionamento da França pela Alemanha: “Macron defende planos ousados para posicionar a União Europeia como uma força entre os EUA e a China. Mas o seu estilo disruptivo irritou a chanceler Angela Merkel”.

Já o South China Morning Post destacou, do encontro em Paris, o enunciado “China e Rússia não são nossos inimigos, diz Macron, que busca sacudir Otan”.

'GET READY FOR A WILD RIDE'

Zanny Minton Beddoes, editora-chefe da Economist, avisa na tradicional edição de previsões da revista, sobre o ano que vem: "Prepare-se para um passeio selvagem", com "desaceleração global e política em febre", em meio à campanha americana com Donald Trump no poder.

O NOVO MURO

O colunista Thomas Friedman, do New York Times, talvez a voz mais autorizada do establishment americano de política externa, escreve que “um novo muro, um Muro de Berlim digital, começou a ser erguido entre a China e os EUA” em 17 de maio, quando começou o cerco à Huawei pelo governo republicano, agora apoiado pelos democratas.

No título, diz que esta sim é “A notícia que abala o mundo”, não o reality show intermitente de Trump pelas manchetes. E sugere: “Precisamos fazer uma pausa e nos perguntar exatamente para onde estamos indo com toda essa guerra tecnológica/comercial com a China”.

CONTRA O JORNALISMO, DE NOVO

O primeiro-ministro Boris Johnson recusou um debate sobre mudança no clima no britânico Channel 4, foi substituído por um bloco de gelo derretendo e, via BuzzFeed e outros, ameaçou cassar a licença do canal.

Por outro lado, citando críticas da oposição à BBC por favorecimento a Johnson, diretores do Institute Reuters (Oxford) alertaram, em artigo no Washington Post, que o jornalismo será "o verdadeiro derrotado da eleição" no Reino Unido.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas