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Correspondente da Folha na Ásia

EUA 'perdem a esperança' e ameaçam; China se recupera

'Executivos que se preparavam para meses agora estão pensando em anos', diz WSJ; Tesla e JP Morgan avançam na China, diz Caixin

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Três dias após o secretário de Justiça dos EUA, William Barr, ameaçar até as gigantes do Vale do Silício e os estúdios de Hollywood por se "prostrarem" diante da China, o Wall Street Journal manchetou no domingo:

"Empresas dos EUA perdem a esperança de recuperação rápida da Covid." Logo abaixo, "Executivos que estavam se preparando para uma disrupção de meses agora estão pensando em anos".

Em sua reportagem sobre Barr, o WSJ já tinha avisado que "muitas empresas dos EUA veem muito de seu crescimento futuro vindo da China" e não querem voltar para casa.

Na China, a manchete do Caixin no domingo, online e na revista impressa (acima), em chinês e em inglês, foi para o TikTok, "a empresa chinesa de internet mais bem-sucedida internacionalmente", ameaçada de banimento pelo secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo.

Outras chamadas no Caixin Global foram para as empresas americanas, da Tesla ao JP Morgan, que acabam de apresentar saltos bilionários em seus negócios e investimentos na China.

AUTOSSUFICIÊNCIA CHINESA

Ex-editor do South China Morning Post e hoje colunista, Wang Xiangwei escreve de Pequim que, "mesmo que a dissociação [decoupling] dos EUA continue improvável, os líderes chineses se preparam para o pior".

E o fazem com a "teoria da dupla circulação", produção e consumo interno crescentes, visando "Zili Gengsheng" ou autossuficiência —com "profundas implicações para a economia mundial".

FIM DE JOGO ALEMÃO

Os britânicos Financial Times e Economist publicam que o veto formal do Reino Unido à Huawei era só um degrau na pressão de Donald Trump sobre a Alemanha, o objetivo final, "endgame".

A chanceler Angela Merkel e até a empresa sueca Ericsson, concorrente da Huawei que tem —e quer manter— sua presença na China, resistem. A decisão sai em cerca de três meses.

FIM DE UMA ERA?

Sob o título "Era das notícias grátis para Facebook e Google pode estar perto de acabar" (acima, em seu site indiano), a Bloomberg ouve o órgão de concorrência da Austrália e avisa que ainda neste mês saem "as regras forçando os dois gigantes dos EUA a compartilhar a receita gerada pelas notícias com os editores originais".

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