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Correspondente da Folha na Ásia

EUA resgatam laços de inteligência com Brasil, 'após danos de Snowden'

Comando Sul americano vê país 'no mesmo pé do parceiro mais próximo da América, a Colômbia'

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A agência americana Associated Press noticiou a presença do presidente brasileiro na embaixada americana, para comemorar a data nacional dos Estados Unidos, com o título "Bolsonaro e outros evitam máscaras na celebração do 4 de Julho no Brasil".

Entre os "outros", foram os generais-ministros Fernando Azevedo, Braga Netto e Luiz Ramos, além do almirante Flávio Rocha. Que lá celebraram com o coronel Lorenzo Harris, o adido militar americano.

Em Washington, o Examiner, principal veículo conservador na capital, concorrente do Politico, destacou no domingo "Exclusivo: Comando Sul reconstrói relação de inteligência com Brasil após danos de Edward Snowden" —referência à revelação da espionagem da ex-presidente Dilma Rousseff pelos EUA.

A extensa reportagem, além das fontes anônimas, ouve o almirante Craig Faller, do Comando Sul das Forças Armadas dos EUA, responsável pela América Latina, e o ex-agente da CIA David Shedd, hoje na Heritage Foundation.

"Nós reforçamos os processos de compartilhamento de inteligência e nos beneficiamos muito disso", diz o almirante, acrescentando que "um general brasileiro vai se juntar ao Comando Sul, como ligação, pondo o Brasil no mesmo pé do parceiro mais próximo da América, a Colômbia".

Já o ex-agente da CIA, "que jantou com Bolsonaro na visita a Washington", descreve o brasileiro como "ansioso para fortalecer os laços com os EUA".

ANTI-HAMILTON

Em meio ao movimento Black Lives Matter, a chegada de "Hamilton" ao streaming da Disney acabou com a unanimidade em torno do musical da Broadway.

Compartilhados por Glenn Greenwald e outros, sites à esquerda como Current Affairs (acima, em série de charges "live") e The Nation destacam questionamentos às letras militaristas ('Eu gostaria que houvesse uma guerra', por exemplo) e aos atores negros no papel de donos de escravos, como o general George Washington.

'WAR GAMES'

O Indian Express revelou no domingo que o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, ligou para o chanceler indiano durante o conflito militar de fronteira com a China para oferecer "apoio a Nova Déli".

A notícia ecoou no South China Morning Post, em meio a reportagens alarmadas sobre "jogos de guerra" marítimos da Índia com aliados americanos como Japão e Austrália.

NÃO QUER BRIGA

O mesmo SCMP especula se "o Paquistão está para entrar na briga", do lado da China, mas acrescenta que Pequim não tem interesse no confronto.

Até porque os principais índices de serviços e de indústria do país para junho, levantados pelo financeiro Caixin (reprodução abaixo), acabam de mostrar "a maior expansão em uma década", para serviços, e "a maior em seis meses", para a indústria.

Daí a disparada nas ações chinesas, noticiada pelo Financial Times.

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