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Covid veio para ficar, diz WSJ, após vacina fracassar na África

'Governos e empresas começam a aceitar que não é temporário', afirma jornal, prevendo mudanças para que 'sociedade coexista' com doença

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O britânico Financial Times, que vinha tentando defender a vacina britânica, abriu manchete longa para anunciar o oposto: “Oxford/AstraZeneca fracassa em prevenir Covid leve e moderada da variante sul-africana, mostra estudo”.

No texto, alertou que o "revés se mostraria particularmente crucial para o mundo em desenvolvimento". E que “a África do Sul recebeu na semana passada um milhão de doses da AstraZeneca, primeira vacina a chegar ao país”.

Horas depois, as manchetes dos sul-africanos The Citizen e BusinessDay informavam a suspensão da vacinação com as doses recém-chegadas.

E o Wall Street Journal noticiava a suspensão (com o gráfico acima), destacava o impacto das variantes nas expectativas empresariais e manchetava que “Desponta a fria realidade: Covid provavelmente veio para ficar”. Logo abaixo, na home:

“Governos e empresas começam a aceitar que o coronavírus não é um problema temporário e, em vez disso, levará a mudanças de longo prazo, permitindo que a sociedade coexista com a Covid-19.”

BIDEN & XI

Falando à CBS antes do Super Bowl, Joe Biden respondeu, sobre Xi Jinping, que “ele é brilhante”, mas “muito duro, não tem um osso democrático no seu corpo”. De todo modo, “a questão é, como eu sempre falei para ele, que nós não precisamos ter um conflito, mas haverá extrema competição”.

Ecoou de imediato no South China Morning Post com a chamada “Joe Biden prevê ‘competição extrema’ com a China, não ‘conflito’”.

FRANCA E DURA, MAS

O secretário de Estado de Biden, Antony Blinken, ligou um dia antes para Yang Jiechi, do Politburo do PC chinês, para uma conversa “franca e dura”, como descrito pelo Global Times/Huanqiu, ligado ao PC.

O editor do jornal, Hu Xijin, enfatizou via Twitter que Blinken disse que os EUA “vão se ater aos Três Comunicados Conjuntos”, que aproximaram os dois países nos anos 1970/80, e à política de "uma só China".

CANSADOS DE GUERRA

O site Politico e outros noticiaram pesquisa do Chicago Council on Global Affairs, com a Universidade do Texas em Austin, mostrando que a “maioria do público americano se opõe a usar militares dos EUA para defender Taiwan de uma invasão chinesa”.

O site credita o resultado à “fadiga com conflitos militares no exterior”.

BIG TECH AINDA MAIOR

Na manchete de sábado no WSJ, "Pandemia torna Big Tech ainda maior", com o gráfico acima, mostrando como Alphabet (Google), Amazon, Apple, Facebook e Microsoft "estão mais dominantes do que há um ano", em valor de mercado, "graças à maior dependência de seus serviços".

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