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Correspondente da Folha na Ásia

Descrição de chapéu Rússia

Putin cobra Europa nos 80 anos da 'guerra de aniquilação'

Na Alemanha, favorito à sucessão de Merkel quer 'relação sensata' com Rússia e rejeita Guerra Fria com China

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Começando por Süddeutsche e Frankfurter Allgemeine Zeitung, os principais jornais alemães publicaram extensos especiais sobre "A guerra esquecida", os 80 anos da invasão da União Soviética.

"27 milhões foram mortos. E essa guerra de aniquilação se manteve como um ponto cego na memória alemã", destacou o Süddeutsche. "Não foi guerra, mas campanha de extermínio", destacou o FAZ. "Relatos que agora se tornaram conhecidos mostram o que significou para a população civil."

Mas foi um artigo de Vladimir Putin no Die Zeit (acima) que chamou mais a atenção. Intitulado "Esteja aberto apesar do passado", cita 1941 e se concentra no afastamento recente, pós-Guerra Fria, com o avanço da Otan até a fronteira russa —e o apoio europeu ao "golpe organizado pelos EUA" na Ucrânia, em 2014.

Repercutiu por FAZ, Die Welt, Der Spiegel e, mais criticamente, com um ataque ao próprio jornal que publicou o artigo, pelo tabloide direitista Bild.

GUERRA FRIA, NÃO

Agora favorito ao lugar da chanceler alemã Angela Merkel em setembro, Armin Laschet foi manchete no Financial Times ao "alertar contra Guerra Fria com a China". Questionado sobre as pressões americanas, disse:

"A questão é: isso levará a novo conflito? Precisamos de novo adversário? A resposta europeia foi cautelosa porque, sim, a China é rival sistêmico, tem um modelo de sociedade diferente, mas também é um parceiro."

Na longa entrevista, Laschet também defendeu "estabelecer uma relação sensata" com a Rússia. "Ignorá-la não serviu nem aos nossos interesses nem aos dos EUA."

VERDE AMERICANA

AFP e outros apresentam a nova viagem do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, para "fortalecer a unidade ocidental" com Berlim. A agência anota que a candidata verde, Annalena Baerbock, logo atrás de Laschet nas pesquisas, "prometeu ser mais dura" com a China.

No último mês, o Washington Post publicou longo perfil de Baerbock. Entrevistada "em inglês" pela organização Atlantic Council, ela disse estar "no mesmo campo" de Joe Biden em temas como direitos humanos, falando em "nova luta estratégica" com a China. Baerbock "estudou em Londres e nos EUA".

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