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Correspondente da Folha na Ásia

Merkel, não Biden, pode pagar pelo desastre afegão

Aliança de centro-direita, da chanceler alemã, tem menor intenção de voto em três décadas, segundo pesquisa

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Nas manchetes da Alemanha, caso do Süddeutsche Zeitung, a chanceler Angela Merkel mal esconde a contrariedade com Joe Biden, que não quis ouvir os aliados europeus que pediam mais tempo para deixar Cabul.

A aprovação do presidente americano "afundou" para 41%, segundo o USA Today, mas pode ser ela, Merkel, a primeira vítima eleitoral do desastre afegão, com a derrocada do seu escolhido à sucessão, Armin Laschet. Ela está no cargo desde 2005.

A eleição é só daqui a um mês, mas o Partido Social Democrata, de centro-esquerda, acaba de passar para trás a aliança de centro-direita CDU/CSU, de Merkel.

No gráfico da pesquisa Forza produzido pelo FAZ, cobrindo junho, julho e agosto, a queda da aliança de Merkel (CDU/CS) e dos verdes, com a ascensão social-democrata - Reprodução

Na chamada da RTL, a principal rede privada de televisão do país, que encomendou a pesquisa Forza, "SPD ultrapassa Union —depois de 15 anos (!)". Segundo o Frankfurter Allgemeine Zeitung (FAZ), é o menor percentual da Union desde 1984, quando começou o levantamento.

No fim de semana, uma outra pesquisa no tabloide Bild am Sonntag já havia indicado empate, o que resultou em manchete no FAZ, apontando Merkel "desesperada".

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