Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá
Descrição de chapéu Coronavírus

China reduz delta 'a zero' em pouco mais de um mês

De Bloomberg a Global Times, resultado é creditado à 'tolerância zero', com 'testes em massa de cidades inteiras'

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No enunciado do Global Times, de Pequim, ligado ao PC, "China doma a onda mais recente, induzida pela delta, em 35 dias". A americana Bloomberg (abaixo, no Instagram) acha até que demorou menos, "Como a China reduziu os casos locais da Covid a zero em 33 dias".

Para a CNN, "a China pode se tornar o primeiro país do mundo a controlar um grande surto da delta".

A notícia ocupou as páginas iniciais do South China Morning Post, de Hong Kong, ao financeiro Nikkei, de Tóquio. Uma semana atrás, a newsletter Sinocism, que segue o noticiário em chinês, adiantava que "o surto mais recente parece estar entrando sob controle".

A contenção da delta coincidiu com a disparada na vacinação chinesa, estimulada pela ameaça da variante. Está para atingir 2 bilhões de doses, segundo o site Our World in Data.

O GT destaca, de um especialista do hospital da Universidade de Pequim, que foi resultado da "estratégia de tolerância zero" adotada no país, que chegou a ser questionada neste último mês.

A Bloomberg ressalta os "testes em massa de cidades inteiras", repetidamente, mas questiona se a estratégia pode ser reproduzida. Diz que o custo econômico da "tolerância zero" deverá ser grande e que "não está claro quanto tempo a vitória vai durar".

Já a Caixin, de Pequim, recorre à própria Bloomberg para sublinhar que "os navios retomaram a atracação em Ningbo, elevando o otimismo de que será restaurada a atividade total num dos portos mais movimentados do mundo", fechado após os primeiros casos.

16%

O Financial Times informa que neste mês, sob o impacto da delta em Israel, "estudos mostram que a eficácia da vacina da Pfizer contra infecção caiu para 16%, para as pessoas que tomaram a segunda dose em janeiro", segundo o Ministério da Saúde do país.

E "o mais preocupante é que a eficácia contra sintomas graves no grupo mais vulnerável, com mais de 65 anos, caiu para 55%".

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