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Da agência de notícias Xinhua ao Diário do Povo, órgão oficial do partido, a mídia chinesa foi tomada nesta semana pela reunião da comissão para Assuntos Financeiros e Econômicos do PC, que lançou a estratégia de “prosperidade comum”. Em suma:
"A prosperidade comum é a prosperidade de todas as pessoas. É a vida material e espiritual das pessoas. Não é a prosperidade de poucas pessoas, nem é um igualitarismo uniforme. É necessário promover a prosperidade comum por etapas."
A distribuição de renda será de “tipo europeu”, via impostos, avalia a newsletter Sinocism, de Washington, que retrata a cobertura chinesa no Substack. E pode-se afirmar, acrescenta com ironia, que “Xi Jinping está efetivamente pondo socialismo de volta no socialismo-com-características-chinesas’”.
A reunião foi presidida por ele, levando ao título da agência estatal: "Xi enfatiza promoção da prosperidade comum em meio ao desenvolvimento de alta qualidade, evitando riscos financeiros".
A participação do primeiro-ministro Li Keqiang, de outra ala do PC, foi sublinhada pela mídia chinesa. E a gigante de tecnologia Tencent já anunciou um Plano Especial para a Prosperidade Comum.
Mais da nova prioridade gradual chinesa no Wall Street Journal e no Financial Times.
MODELO ALEMÃO
Paralelamente, a Bloomberg produziu análise dizendo que o “roteiro” para as recentes ações chinesas de regulação das gigantes de tecnologia do país, como Alibaba e a mesma Tencent, vem da Alemanha, não mais dos Estados Unidos.
Cita notas recém-divulgadas por Soochow Securities e DBS Group, afirmando, respectivamente, que "a China trocou o 'american way' pelo 'german way'" e que "a saída de Pequim do modelo anglo-saxão já começou: o alemão é um forte concorrente como modelo orientador de desenvolvimento".
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