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Empresas chinesas avançam na Rússia apesar de ameaça americana

Gigantes estão de olho em 'quaisquer oportunidades de investimento em empresas e ativos russos', diz Bloomberg

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A secretária americana de Comércio, Gina Raimondo, recorreu ao New York Times de quarta para uma "advertência", na expressão do jornal.

Disse que irá "fechar" (shut down) a SMIC, de Xangai, maior fabricante de semicondutores da China, fornecedora de diversas gigantes americanas, se continuar entregando produtos de alta tecnologia como chips para a Rússia. E a ação "devastadora" alcançará "quaisquer empresas chinesas" que o fizerem.

No dia seguinte, segundo a Bloomberg, ela descreveu sua própria ameaça como "provavelmente" um erro, dizendo não ter "nenhuma evidência de que a SMIC ou qualquer outra empresa chinesa esteja planejando" contornar as sanções americanas. Disse que estava "tentando expressar" que os EUA estão falando "sério".

O portal Guancha, de Xangai, registrou o vaivém de Raimondo (imagem acima) e continuou acompanhando o avanço nas pontes econômicas entre China e Rússia.

Por exemplo, informou que o banco russo de comércio internacional VTB estabeleceu um novo fundo em moeda chinesa, após ter sido removido do sistema de pagamentos em dólar Swift.

O Financial Times acrescentou que a China dobrou o limite para o comércio em moeda russa, num "movimento que deve impulsionar o comércio bilateral".

E a Bloomberg destacou que as gigantes de petróleo e metais da China, entre outras commodities, estão conversando com Pequim para abraçar "quaisquer oportunidades de investimento em empresas e ativos russos" que surgirem.

A LISTA ERICSSON

Em meio à guerra, passou quase despercebido um novo escândalo, batizado como A Lista Ericsson e publicado sobretudo por jornais europeus como Süddeutsche Zeitung.

Concorrente sueca da chinesa Huawei, em 5G, a Ericsson "ocultou subornos em mais de uma dezena de países" (vídeo acima), com destaque para o Iraque, onde fechou um acerto com o Estado Islâmico para seguir operando, mas também o Brasil.

ELEIÇÃO AUTOCRÁTICA

Definida há pouco, mais uma vez, como "autocracia eleitoral" pelo instituto sueco V-Dem, a Índia estendeu o controle do partido governista, do primeiro-ministro Narendra Modi, em eleições regionais na quinta (10).

Na manchete do Jagran, em hindi, "Modi diz: resultados de 2022 sinalizam resultados de 2024, o fim da política de família", referência ao partido de oposição, ligado à família Nehru-Gandhi. O Times of India, em inglês, manchetou a "Mágica de Modi".

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