Na manchete de Financial Times e outros pelo mundo, "Elon Musk diz que reverteria a proibição de Trump no Twitter, qualificando-a de moralmente errada".

Quando questionado duas semanas atrás, logo que foi confirmada a compra da plataforma por Musk, o ex-presidente falou à Fox News que não voltaria ao Twitter.

Talvez não precise mais dele. Trump vem vencendo as prévias legislativas republicanas sem a ajuda do Twitter —e sem o engajamento de antes da Fox News.

O pequeno canal direitista Newsmax (acima) acaba de derrotar a CNN "graças a um comício de Trump", informa o site Mediaite.

Por duas horas, no horário nobre de sexta passada (6), 738 mil americanos assistiram à transmissão na Newsmax, contra 545 mil na programação regular da CNN.

Em meio ao pânico governista de derrota nas eleições legislativas de novembro, o apresentador pró-democrata Bill Maher avisou, em seu programa na HBO, Real Time:

"Os democratas serão apagados. E então a Comissão do 6/1 [invasão do Capitólio] se torna Comissão Hunter Biden [emails do filho de Joe]."

BOLSONARO VS. BIDEN

Na Reuters, "Bolsonaro planeja não ir à Cúpula das Américas organizada por Biden, dizem fontes". Foram duas fontes, que "não deram o motivo", mas o brasileiro "admirava Trump e foi lento em reconhecer a vitória" do democrata.

Segundo a agência, "Bolsonaro e Biden nunca se falaram."

AMLO VS. BIDEN

Andrés Manuel López Obrador, presidente do México, segunda economia da América Latina, já fala publicamente que não deve ir à cúpula, daqui a menos de um mês, em Los Angeles.

"Se nem todos [os países latino-americanos] forem convidados, uma representação do governo mexicano irá, mas eu não", afirmou AMLO, para a manchete do El Universal.

ALEMANHA CAI

O Wall Street Journal destaca que "a produção industrial da Alemanha caiu 3,9% em março", em relação a fevereiro. Um recuo "guiado pelo setor automobilístico, que caiu 14% no mês" —com a BMW sublinhando a exportação menor para a China.

E as fábricas alemãs terão "novos desafios nos próximos meses", com a União Europeia restringido petróleo e gás da Rússia e elevando juros para combater a inflação "perturbadora".

SCHOLZ & XI & MACRON

O líder alemão, Olaf Scholz, falou na segunda (9) com Xi Jinping (imagem acima). No dia seguinte foi a vez do francês Emmanuel Macron conversar com o colega chinês.

A mensagem de Xi para ambos foi uma só, segundo manchetes seguidas no South China Morning Post: "a segurança da Europa deve ser mantida nas mãos dos europeus", ou seja, não dos americanos.