No Lianhe Zaobao, maior jornal em mandarim de Cingapura, do mesmo grupo do Straits Times, a petroleira chinesa "Cnooc inicia produção em campo gigante de águas aprofundas do pré-sal".
E no enunciado extenso (imagem abaixo) de um artigo em tom triunfante, na cobertura financeira do portal Sina, mencionando também a Cnodc:
"A primeira fase do campo gigante no Brasil, envolvendo duas grandes empresas petrolíferas chinesas, foi colocada em produção com sucesso! A cooperação energética no âmbito do mecanismo Brics está dando frutos novamente!"
Fechando o artigo, "a energia é o fulcro estratégico da cooperação dos Brics". Entre eles, "Rússia e Brasil estão entre os maiores produtores de petróleo e gás do mundo, enquanto China e Índia são o maior e o terceiro maior importador de petróleo e gás do mundo".
FERTILIZANTE TAMBÉM
O New York Times publica "Boas notícias para a alimentação, más notícias para a guerra: Brasil compra fertilizante russo", confirmando a chegada ao país dos muitos navios anunciados por Jair Bolsonaro. Do correspondente Jack Nicas:
"Sanções para punir Moscou ameaçavam impedir que a commodity crucial fosse exportada. Isso era um perigo não só para a economia brasileira, mas para a capacidade do mundo de se alimentar."
BURNS FALA
Cada vez mais no centro da política externa americana, o diretor da CIA, William Burns (reprodução acima), lembrou para manchete do Financial Times que é a China, não a Rússia, "o maior desafio geopolítico a longo prazo" de seu país. Que Xi Jinping "está inquieto pela incerteza econômica produzida pela guerra", mas não se pode "subestimar seu compromisso" com Vladimir Putin.
E que "é irresponsável, muito arriscado, perigoso falar demais", como vêm fazendo colegas seus sobre ações americanas contra militares russos —como noticiado com alarde por NYT e NBC.
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