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Os problemas da Europa não são os problemas do mundo, diz Índia

'Sou 1/5 da população do mundo, a quinta ou sexta economia, tenho direito de pesar meu interesse', declara chanceler

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A três semanas de participar da cúpula virtual do grupo Brics, que fundou, e depois da cúpula presencial do G7, convidada pela Alemanha, a Índia estabeleceu limites para a relação com o Ocidente.

Manchete por Times of India e outros, o chanceler S Jaishankar reagiu às pressões para se colocar contra a Rússia, na guerra, do contrário a "comunidade internacional" não daria o apoio, em troca, nas tensões indianas com a China.

Foi em resposta à pergunta genérica, numa conferência na Europa, sobre se "a Índia apoiará EUA ou China". Ou, ainda: "Haverá dois eixos, é um fato que você tem o Ocidente liderado pelos EUA e tem a China como próximo eixo. Onde a Índia se encaixa?".

O ministro respondeu em nome da Índia, exaltado: "Essa é uma construção que você está tentando me impor, e eu não a aceito. Eu sou um quinto da população do mundo. Eu sou hoje a quinta ou sexta economia. Nem vou falar de história, civilização. Eu penso que tenho direito à minha própria visão, tenho direito de pesar o meu próprio interesse".

Mais precisamente, no relato do TOI e demais, ele afirmou que "a Europa tem de abandonar a mentalidade de que os problemas da Europa são os problemas do mundo" (acima).

"Nós temos um relacionamento difícil com a China e somos perfeitamente capazes de gerenciá-lo", acrescentou.

MÉXICO VAI OU NÃO?

Washington Post e Financial Times produziram reportagens sobre a Cúpula das Américas, que Joe Biden vai receber pessoalmente desta quarta (8) a sábado, e se concentraram na ameaça de Andrés Manuel López Obrador, do México, de não comparecer se for mantida a exclusão de Venezuela e outros.

Sua decisão será "indicadora do sucesso" ou não do evento, diz o WPost. Segundo o FT, Biden pretende "fazer uma importante declaração sobre imigração", a poucos meses das eleições americanas, daí a expectativa com "o mais importante aliado dos EUA na região".

Coincidindo com as críticas mexicanas, a Casa Branca começou a fazer concessões, sendo a mais recente noticiada pela agência Reuters, "Exclusivo: EUA permitirão que duas empresas enviem petróleo venezuelano para a Europa", a italiana Eni e a espanhola Repsol.

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