Siga a folha

Correspondente da Folha na Ásia

Descrição de chapéu toda mídia

Na HBO, John Oliver vê Bolsonaro levando brasileiros ao precipício

'Sinto muito pelo que vocês estão passando', diz apresentador em português, 'nossos pensamentos estarão com vocês'

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

O talk show Last Week Tonight, da HBO americana, se voltou por cerca de 20 minutos para a reta final da eleição brasileira, com críticas ao presidente Jair Bolsonaro, pelo que fez no governo e pela ameaça de não reconhecer derrota.

O apresentador John Oliver fechou o programa com uma mensagem em português: "Sinto muito pelo que vocês estão passando neste momento. Nossos pensamentos estarão com vocês nas próximas semanas. Boa sorte."

Oliver abre rindo da propaganda de um candidato a deputado estadual, relembra uma edição do programa há quatro anos, já questionando Bolsonaro, e cita o ex-presidente Lula como favorito, agora:

"Ele era incrivelmente popular, mas depois foi pego na investigação de corrupção Operação Lava Jato, chegando a ser preso durante a última eleição do Brasil, então não pôde concorrer. Mas sua condenação já foi anulada, e as pesquisas agora o mostram liderando consistentemente a corrida, por ampla margem."

Concentra-se então no atual presidente: "Mas as preocupações são de que, se Bolsonaro perder, como parece provável, ele pode seguir o exemplo de Trump. E a versão de Bolsonaro para o 6 de Janeiro pode ser muito mais destrutiva, já que ele fez bastante para cultivar apoio dentro de suas Forças Armadas."

"De forma preocupante, Bolsonaro já disse que, se não vencer de cara, no próximo domingo, recebendo pelo menos 60% dos votos, 'algo de anormal aconteceu'", diz Oliver, acrescentando que "uma das maiores democracias do mundo parece estar indo em direção ao penhasco".

Faz então um balanço de seu governo, da liberação de armas ao "desastre para a Amazônia" e às ações na pandemia, que mostraram o crime organizado sendo "mais responsável" do que Bolsonaro.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas