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Correspondente da Folha na Ásia

Descrição de chapéu China toda mídia

Na China e fora, cobertura vê Pequim em busca de 'estabilidade'

Congresso adota crescimento 'sustentável' do PIB e 'tom conciliatório' com Taiwan; também se reaproxima da Índia

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No discurso transmitido pela rede CCTV, Li Keqiang defendeu que, 'este ano, é essencial priorizar estabilidade econômica' - Reprodução

O Global Times, ligado ao PC Chinês, manchetou que a meta de crescimento de 5%, anunciada pelo premiê Li Keqiang no Congresso Nacional do Povo, "reflete confiança na recuperação". E destacou, de um economista da Universidade de Pequim, Cao Heping:

"Na realidade, espera-se que o PIB cresça mais de 6%, se o conflito Rússia-Ucrânia e o unilateralismo internacional não aumentarem em larga escala, mas as autoridades estabeleceram uma meta um pouco mais lenta para mostrar ênfase na busca de um padrão de crescimento sustentável."

A Caixin, veículo financeiro mais independente, também de Pequim, comentou sobre a meta para este ano que, "depois de experimentar o impacto da epidemia nos últimos três anos, estabilizar o crescimento tornou-se uma tarefa importante em 2023".

A Bloomberg, veículo americano com maior presença em Pequim, avaliou que o percentual "modesto reduz a necessidade de mais estímulo" por parte do governo. E destacou, de Zhang Zhiwei, economista-chefe da Pinpoint Asset Management:

"A meta deve ser considerada um piso de crescimento que o governo está disposto a tolerar. Como a política para a Covid foi ajustada, não há urgência para que eles executem outra rodada de grande estímulo econômico."

O Substack do jornalista Jiang Jiang já publicou uma íntegra não oficial do discurso de Li, em chinês e inglês, com passagens como "neste ano é essencial priorizar estabilidade econômica".

CONCILIAÇÃO

O mesmo vale para as relações com Taiwan, na chamada do South China Morning Post, para um trecho do discurso que chegou a ser sua manchete, "Pequim adota tom conciliatório sobre Taiwan com apelo para 'avanço' nas trocas" com a ilha.

"Como nós, chineses de ambos os lados do estreito, somos uma família, devemos promover intercâmbio e cooperação econômica e cultural", disse Li. O SCMP acrescentou que "não houve menção de se opor à interferência estrangeira em Taiwan, como havia no relatório do ano passado".

QIN GANG & S JAISHANKAR

Quase sem menção na cobertura ocidental, o encontro entre os chanceleres de China e Índia na quinta (3), em Nova Déli, foi destaque por Jagran (imagem acima) e Global Times, entre outros indianos e chineses. No primeiro, "Jaishankar se reúne com ministro do exterior da China e discute série de questões, inclusive disputa de fronteira".

Dias antes, como coberto por Hindustan Times e outros, diplomatas chineses e indianos do Mecanismo de Trabalho para Consulta e Coordenação sobre Assuntos Fronteiriços Índia-China, criado em 2019, reuniram-se presencialmente pela primeira vez, em Pequim.

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