Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Prescrever cloroquina é cretinice e perversidade, diz ex-prefeito de Manaus sobre pressão de Pazuello
Arthur Virgílio (PSDB) também diz que não sabe se Bolsonaro consegue colocar a cabeça no travesseiro
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Prefeito de Manaus até o final de 2020, Arthur Virgílio (PSDB-AM) diz que fazer pressão para que a gestão municipal prescreva cloroquina é "cretinice", "absurdo e perversidade".
Por outro lado, defende a ivermectina, que também não tem eficácia comprovada contra a Covid-19. Ele tomou o remédio quando foi contaminado pelo coronavírus.
Como revelou o Painel, a Prefeitura de Manaus está sendo pressionada pelo Ministério da Saúde do governo Jair Bolsonaro a distribuir remédios sem eficácia comprovada para tratar seus pacientes, como cloroquina e ivermectina.
Além disso, a pasta do ministro Eduardo Pazuello pediu autorização para fazer uma ronda nas Unidades Básicas de Saúde para encorajar o uso das medicações. A alternativa, não utilizá-las, é tratada como "inadmissível" em documento enviado para a secretaria municipal de Saúde de Manaus (veja abaixo).
Virgilio também rebate Bolsonaro, que disse que Eduardo Pazuello foi a Manaus interferir diante do caos. "Não sei se ele consegue se considerar responsável pela morte de tanta gente que seguiu seus conselhos pouco ajuizados. Não sei se consegue colocar a cabeça no travesseiro. Se sim, tem algo de errado com ele. O que ele faz custa vidas e é irreparável".
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters