Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Com 117% dos leitos ocupados na cidade, prefeita de Bauru e parentes organizam cultos presenciais em igreja da família
Suéllen Rosim e seus familiares abriram as portas da Mipe, igreja evangélica que comandam na região
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Nos dias em que a taxa de ocupação de leitos de UTI na cidade de Bauru (SP) estourou em muito o limite (117% nesta quarta-feira), a prefeita Suéllen Rosim (Patriota) e sua família decidiram abrir as portas da igreja que comandam para culto presencial.
A Mipe (Ministério Produtores de Esperança) é uma igreja evangélica neopentecostal que tem a mãe da prefeita, a bispa Lúcia Rosim, como líder na região.
No domingo (4), um dia após o ministro do STF Kássio Nunes Marques liberar cultos e missas presenciais, a família Rosim abriu a igreja para celebração ministrada pela bispa. A prefeita, crítica das medidas de isolamento social recomendadas pela ciência, marcou presença.
Nesta terça (6), a bispa Lúcia disse que na sexta-feira (9) abrirá para culto presencial outra filial da Mipe que sua família comanda, em Birigui (SP), a 175 km de Bauru. Procurada, a prefeita não se manifestou.
Lideranças evangélicas têm dito que não há uma orientação geral para seguir e cada corrente poderá decidir por conta própria se deve ou não realizar cultos presencialmente.
Suéllen Rosim tem questionado continuamente as medidas de restrição para contenção da pandemia impostas pelo governo do São Paulo, o que a levou a ser acusada de negacionismo e de fazer vassalagem a Jair Bolsonaro por João Doria (PSDB-SP).
Em fevereiro, ela participou de protesto pela abertura do comércio na cidade que contou com a presença de Luciano Hang, da Havan. O principal alvo da manifestação foi o governador de São Paulo.
O Painel revelou que comerciantes da cidade criaram um manual com instruções sobre como enfrentar os fiscais da vigilância sanitária anti-Covid.
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