Notificado extrajudicialmente por Osmar Terra (MDB-RS) por tê-lo chamado de "escroque" em um grupo de membros do partido, o emedebista Bruno Kafka reagiu enviando também uma notificação ao deputado.
No documento, o empresário argumenta que é possível argumentar que Terra é, sim, um escroque, dado que propagou narrativas sem respaldo científico durante a pandemia, colocando as vidas das pessoas em risco. Terra é um dos principais negacionistas da Covid-19.
E agora Kafka notifica Terra para que ele, então, prove que as afirmações que fez sobre a pandemia são verdadeiras e que suas previsões se realizaram, sob pena de validar o uso do termo "escroque" para qualificá-lo.
Em sua notificação, ele tenta demonstrar como os adjetivos relacionados a escroque servem para definir o comportamento de terra ao longo da pandemia.
Segundo o documento, Terra seria "patife" por demonstrar não ter vergonha ao propagar "ideias e políticas públicas que matam centenas de milhares de brasileiros". Seria "pilantra" por supostamente saber das consequências danosas de propagar a defesa da imunidade de rebanho e mesmo assim continuar a fazê-lo. Seria "traiçoeiro" por ser um deputado e supostamente atentar contra a vida da população. Por fim, seria embusteiro (aquele que se vale de mentiras) ao se beneficiar da propagação de fake news.
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