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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Manifesto de Ciro, Doria e Huck agrada esquerda por defesa da democracia, mas é criticado por seletividade

'Pareceu-me um manifesto vetado para quem votou contra Bolsonaro', diz Gleisi Hoffmann (PT)

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Lideranças da esquerda tiveram reações variadas ao "Manifesto pela Consciência Democrática" lançado pelos presidenciáveis Ciro Gomes (PDT), Eduardo Leite (PSDB), João Amoêdo (Novo), João Doria (PSDB), Henrique Mandetta (DEM) e Luciano Huck (sem partido).

Presidentes e nomes fortes dos partidos receberam com bons olhos a defesa à democracia e a oposição a Jair Bolsonaro, mas viram seletividade na escolha de nomes. “Pareceu-me um manifesto vetado para quem votou contra Bolsonaro em 2018”, diz Gleisi Hoffmann, presidente do PT.

“Desconheço se alguém do campo da esquerda foi convidado a assinar”, continua a deputada, ressaltando que “iniciativas em defesa da democracia sempre são importantes e louváveis.”

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), no Palácio dos Leões, sede do governo do Maranhão - Albani Ramos-13.dez.2017/ Folhapress

Os presidentes das centrais sindicais conversaram sobre o manifesto nesta quinta. CSB, UGT e CTB buscarão formas de apoiá-lo. A CUT divergiu. Miguel Torres, presidente da Força Sindical, enviou carta de apoio a medidas de controle da pandemia de Doria durante a semana.

Flávio Dino (PCdoB), governador do Maranhão, enxerga com otimismo a proposta e diz que assina “todos os manifestos que ajudem a mobilizar a sociedade a favor da democracia e contra o terror bolsonarista”. Ele não foi chamado, no entanto.

Sobre o fato de Ciro ser o único do grupo ligado à esquerda, ele diz que o importante é “a convergência no conteúdo. O resto, o processo vai ajeitando.”

Juliano Medeiros, presidente do PSOL, diz que esforços de unidade contra Bolsonaro são sempre bem-vindos, mas “não podem vender ilusões”. Ele diz que é ingenuidade acreditar que “PSDB, DEM e Novo —corresponsáveis pelo caos que o Brasil vive— podem formular saídas viáveis para a crise”. Ele descarta adesão.

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