Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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STF aposta que pressões de Bolsonaro sobre Pacheco vão fracassar e pedidos de impeachment de ministros ficarão na gaveta

Magistrados avaliam que o presidente do Senado não se comportará como aliado do chefe do Executivo

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Ministros do STF e lideranças partidárias avaliam que serão infrutíferas as tentativas de pressão de Jair Bolsonaro sobre Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Na manhã deste sábado (14), o presidente postou que vai apresentar pedidos de impeachment contra Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes no Senado.

A avaliação é que Pacheco não se comportará em nenhum momento como aliado e vai usar situações como essa para se diferenciar do governo, de olho em seus planos políticos futuros.

O presidente do senado federal, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), durante entrevista para Folha, na residência oficial do senado. . Pedro Ladeira - 09.abr.21/Folhapress/Pedro Ladeira

O presidente do senado federal, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), durante entrevista para Folha, na residência oficial do senado. . Pedro Ladeira - 09.abr.21/Folhapress/Pedro Ladeira

O presidente do senado federal, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), durante entrevista para Folha, na residência oficial do senado. . Pedro Ladeira - 09.abr.21/Folhapress/Pedro Ladeira

O presidente do senado federal, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), durante entrevista para Folha, na residência oficial do senado. . Pedro Ladeira - 09.abr.21/Folhapress/Pedro Ladeira

Rodrigo Pacheco (DEM-MG), foi o nome de Bolsonaro e Alcolumbre para a Presidência do Senado. Ele já passou pela Câmara dos Deputados e disputou a Prefeitura de Belo Horizonte em 2016. Ele foi eleito senador em 2018. Beto Barata/Agência Senado/Beto Barata - 5.fev.2020

Rodrigo Pacheco (centro) após ser eleito presidente do Senado. Pedro Ladeira/Folhapress/

Rodrigo Pacheco (DEM-MG) após ser eleito presidente do Senado. Pedro Ladeira/Folhapress/

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) passa o celular para Pachecho, eleito presidente da Casa. Pedro Ladeira/Folhapress/

Flávio Bolsonaro cumprimenta Pacheco após vitória em eleição no Senado. Pedro Ladeira/Folhapress/

Ainda deputado e no MDB, Pacheco presidiu a CCJ quando a comissão analisou a autorização do prosseguimento da denúncia contra o presidente Michel Temer no STF. Folhapress/Pedro Ladeira - 13.jul.2017

Pacheco fala sobre tramitação da denúncia contra o presidente Michel Temer, no salão verde da Câmara dos Deputados, em 2017. . Folhapress/Pedro Ladeira - 27.set.2017

Deputado fala com jornalistas sobre a escolha do relator da denúncia contra o presidente Michel Temer. Folhapress Folhapress/Pedro Ladeira - 28.set.2017

O advogado de Temer, Eduardo Pizarro Carnelos, entrega a defesa do presidente a Pacheco, que presidia a CCJ. Folhapress Folhapress/Pedro Ladeira - 4.out.2017

CCJ da Câmara em discussão sobre a PEC que acaba com foro especial. Folhapress/Mateus Bonomi - 22.nov.2017

Pacheco em Uberaba durante o encontro regional do MDB de Minas Gerais. Em 2016, quando ficou em terceiro lugar na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte, Pacheco fechou apoio ao tucano João Leite no segundo turno. Folhapress/Neto Talmeli - 25.nov.2017

Ao lado de Rodrigo Maia (DEM), Antonio Anastasia (PSDB) e Geraldo Alckmin (PSDB), Pacheco abre mão de candidatura ao governo de Minas Gerais em 2018. Folhapress/Carolina Linhares - 6.ago.2018

CCJ se reúne em sistema semipresencial para sabatina de indicado para ser ministro do STF, Kassio Marques. Agência Senado/Marcos Oliveira - 21.out.2020

Pacheco no plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária, em setembro de 2019. Em 2018, o político declarou voto em Bolsonaro no segundo turno. Este ano, na eleição para o Senado, o presidente já declarou 'simpatia' por Pacheco. Agência Senado/Waldemir Barreto - 3.set.2019

Pacheco apresenta projeto de lei que cria a Sociedade Anônima do Futebol (SAF). O clube que aderisse a SAF se tornaria uma empresa e teria o direito de entrar em processo de recuperação judicial. Agência Senado/Jefferson Rudy

Segundo essa leitura, se insistir, a única coisa que Bolsonaro pode conseguir é aumentar seu desgaste entre senadores.

Ministro Gilmar Mendes: natural de Diamantino (MT), foi indicado por Fernando Henrique Cardoso em 2002. Alan Marques/Folhapress/

Ministro Luís Roberto Barroso: natural de Vassouras (RJ), foi indicado por Dilma Rousseff em 2013. Pedro Ladeira/Folhapress/

Ministra Rosa Weber: natural de Porto Alegre, foi indicada por Dilma Rousseff em 2011. Alan Marques/Folhapress/

Ministro Luiz Fux: natural do Rio de Janeiro, foi indicado por Dilma Rousseff em 2011 e é o atual presidente da Corte. Alan Marques/Folhapress/

Ministro Ricardo Lewandowski: natural do Rio de Janeiro, foi indicado por Lula em 2006. Pedro Ladeira/Folhapress/

Ministro Alexandre de Moraes: natural de São Paulo, foi indicado por Michel Temer em 2017. Pedro Ladeira/Folhapress/

Ministra Cármen Lúcia: natural de Montes Claros (MG), foi indicada por Lula em 2006. Alan Marques/Folhapress/

Fachada do Supremo Tribunal Federal. Dorivan Marinho/STF/Dorivan Marinho

O ministro Kassio Nunes Marques foi indicado em 2020 pelo presidente Jair Bolsonaro. /

Dias Toffoli, natural de Marília (SP), é ministro desde 2009, indicado por Lula. Folhapress/Pedro Ladeira - 7.nov.19

Ministro Edson Fachin: natural de Rondinha (RS), foi indicado por Dilma Rousseff em 2015. Folhapress/Pedro Ladeira

Para integrantes do Supremo, o próprio presidente sabe que a solicitação não deve andar e só agiu pressionado pela base a dar resposta à prisão de Roberto Jefferson, presidente do PTB, determinada por Moraes.

O ex-deputado e presidente do PTB, Roberto Jefferson, em protesto pró armas em Brasília. Folhapress/Pedro Ladeira/Folhapress

Roberto Jefferson com armas. Divulgação/

O presidente do PTB, então deputado federal Roberto Jefferson (RJ), faz sua defesa na Câmara dos Deputados por ter seu nome envolvido em suspeita de corrupção. Elton Bonfim - 17.mai.05/Agência Câmara/Elton Bonfim/Agência Câmara

O então deputado Roberto Jefferson cumprimenta o presidente Fernando Collor de Mello (1990-1992), que na época era alvo de processo de impeachment. Ricardo Stuckert Filho - 17.dez.92/Agência O Globo/Ricardo Stuckert Filho

Em postagem em 9 de maio de 2020, Roberto Jefferson defendeu que o presidente Jair Bolsonaro demitisse e substituísse os 11 ministros do STF. Reprodução/Twitter/

Em postagem segurando arma, Roberto Jefferson, presidente do PTB diz que está se preparando para o bom combate, na sequência postou também pedido de demissão dos ministros do STF. Reprodução/Twitter/

Publicação do deputado federal Roberto Jefferson, em 2020, após ser alvo de inquérito do STF. Reprodução/Twitter/

Ex-deputado Roberto Jefferson postou foto segurando arma, dizendo estar se preparando o bom combate, na sequência de postagem defendendo que Bolsonaro demitisse ministros do Supremo Tribunal Federal, algo que o presidente não tem competência para determinar. @blogdojefferson no Twitter/

Perfil do ex-deputado Roberto Jefferson no Twitter depois de ter sido bloqueado no por determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes. Reprodução/Twitter/

O presidente do STF, Luiz Fux, tem reunião marcada para quarta (18) com o ministro da Casa Civil. Ministros do Supremo têm falado em diminuir as respostas para reduzir as tensões.

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