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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu CPI da Covid

Vendedor de vacinas usou nome de empresa de peças de avião para se apresentar ao Ministério da Saúde

Cristiano Carvalho enviou email com logo da Latin Air Support, da Florida; reverendo Amilton fez o mesmo

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A empresa Latin Air Support, que aparece em papel timbrado com proposta de venda de vacinas AstraZeneca enviado ao Ministério da Saúde por Cristiano Carvalho em janeiro, atua, na verdade, no setor aéreo, com fornecimento e reparo de peças de aeronaves na Florida, nos Estados Unidos. Ela está em nome de George Marques.

Em seus depoimentos à CPI da Covid, os ex-servidores do Ministério da Saúde Roberto Dias e Marcelo Blanco disseram que Carvalho mandou inicialmente uma proposta em nome da Latin Air Support e somente depois, no final de fevereiro, se colocou como representante da Davati Medical Supply, empresa que, segundo ele, poderia oferecer 400 milhões de doses ao Brasil.

Na mensagem de janeiro, Carvalho fez a mesma oferta de 400 milhões de doses.

A Folha mostrou que o reverendo Amilton Gomes de Paula, de ONG que levou ao ministério o policial militar Luiz Dominghetti, também ofereceu doses da vacina da AstraZeneca aos ministérios da saúde de Angola e de Honduras usando o nome da Latin Air Support.

Dominghetti foi quem disse ter recebido pedido de propina durante um jantar com Roberto Dias e Blanco, que negam.

Mensagem enviada por Cristiano Carvalho ao Ministério da Saúde com o nome da Latin Air Support - Reprodução

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