Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Movimentos de oposição a Bolsonaro discutem enviar líderes para ato de 12 de setembro
Eles integram a campanha Fora Bolsonaro, responsável pelas manifestações contra o presidente
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Movimentos que compõem a coordenação da campanha Fora Bolsonaro, responsável pelos atos da oposição pelo impeachment do presidente, discutem internamente a possibilidade de enviar uma delegação de lideranças para a manifestação marcada para 12 de setembro.
Existe na esquerda alguma resistência a aderir aos atos de domingo (12), dado que eles têm sido promovidos pelo MBL (Movimento Brasil Livre) e o VPR (Vem Pra Rua), compostos por políticos da direita não bolsonarista.
Lideranças de movimentos que compõem a campanha Fora Bolsonaro, como MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), UNE (União Nacional dos Estudantes), além de siglas de esquerda e centrais sindicais, têm reconhido o esforço do MBL em fazer concessões para que eles se juntem à manifestação de domingo (12), em São Paulo.
Segundo relatam, o movimento mostrou disposição em abandonar menções negativas a Lula (PT) e positivas a Sergio Moro, garantiu o uso da palavra no carro de som a todas as entidades interessadas e tem sido aberto aos pleitos dos grupos de oposição.
O mote "nem Lula, nem Bolsonaro", por exemplo, que vinha sendo enfatizado, deve perder força nesse processo de tentar atrair grupos de oposição.
Em reconhecimento a essa abertura e diante da possibilidade de articulação de atos conjuntos futuramente que surgiu a ideia de enviar uma delegação de lideranças de oposição. Para convocar os filiados e seguidores, no entanto, essas lideranças consideram tardio.
Alguns dos grupos que compõem o movimento, no entanto, já descartaram presença, como a CUT e a Central de Movimentos Populares.
Paralelamente a isso, o Movimento Sem Teto do Centro (MSTC) estará representado por sua líder, Carmen Silva. "Nós temos que nos unificar, estamos vivendo um momento de ameaça. A democracia não é de direita nem de esquerda, é de quem acredita nela e a defende", afirma ela, que disputou eleição para vereadora pelo PT no ano passado.
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