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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Bolsonaro orienta aliados a mudarem estratégia no embate com STF

Ordem é para evitar ataques diretos aos ministros e falar de forma geral em liberdade de expressão

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Brasília

O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem orientado seus aliados a adotarem uma nova estratégia nos embates com o STF (Supremo Tribunal Federal).

Em vez de ataques diretos aos ministros, como foi a prática diversas vezes no passado, pede que falem em termos mais gerais sobre a necessidade de se jogar "nas quatro linhas da Constituição" e em defesa da liberdade de expressão.

A avaliação no entorno do presidente é de que o indulto individual concedido ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) já cumpriu o objetivo de reaglutinar a base bolsonarista. Ele não tem, portanto, a expectativa de que seus apoiadores recuem, mas pretende evitar um acirramento da crise e novos embates.

A orientação foi dada a parlamentares da base mais ideológica, que têm feito a defesa de Silveira.

O presidente Jair Bolsonaro em manifestação neste domingo. REUTERS/Adriano Machado - REUTERS

Na prática, o presidente tem recomendando uma postura próxima da que teve no domingo, quando participou de dois atos de ataques ao STF. Seus aliados comemoraram o fato de ele não ter contribuído para piorar o clima de tensão entre os Poderes, embora as manifestações tenham mantido a temperatura alta.

Bolsonaro não discursou presencialmente em Brasília. Em São Paulo, apareceu em um telão, com transmissão por vídeo. Fez declarações genéricas e não escalou a crise entre os Poderes, como ocorreu em outros momentos e como era esperado.

O STF (Supremo Tribunal Federal) condenou, por 10 votos a 1, o deputado federal Daniel Silveira por ataques feitos a integrantes da corte. Dias depois, Bolsonaro concedeu um indulto individual ao parlamentar. A crise se intensificou no domingo, quando o ministro Luís Roberto Barroso afirmou que as Forças Armadas têm sido orientadas a atacar o processo eleitoral. O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, rebateu classificando a fala como "grave".

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