Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Novo Auxílio Brasil previa taxa de administração que pode chegar a R$ 1,3 bi
Mecanismo foi questionado pela bancada do PT no Senado e suprimido
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A proposta de emenda constitucional do governo Jair Bolsonaro (PL) que amplia uma série de benefícios previa uma taxa de até 5% de operacionalização do novo Auxílio Brasil. Isso significaria uma verba que poderia chegar a R$ 1,3 bilhão, uma vez que o montante do programa é calculado em R$ 26 bilhões.
A bancada do PT no Senado, que identificou este ponto, questionou em plenário a necessidade da taxa, por entender que o custo de administração da versão ampliada do auxílio é praticamente zero. Após a reclamação, o "jabuti" foi suprimido por uma emenda.
O programa passará a pagar mais R$ 200 às famílias beneficiadas, levando o montante a R$ 600. É um público que já está cadastrado pela Caixa Econômica Federal, instituição que gerencia o auxílio. Assim, não há necessidade de novos custos operacionais.
Da mesma forma, as famílias que estão na fila, e agora serão contempladas, também já fazem parte de um cadastro do governo.
A desconfiança do PT é de que a taxa de operacionalização, a ser revertida para a Caixa, seria utilizada para dois propósitos: fazer propaganda do benefício, e custear a troca de cartões, que ainda hoje trazem a marca do Bolsa Família, criado no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Esses dois usos foram vetados no projeto que saiu do Senado.
O aumento dos programas sociais é uma das principais apostas de Bolsonaro para subir nas pesquisas, em que atualmente está em desvantagem.
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