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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu Caixa Econômica Federal

Caixa acaba com uso obrigatório de gravatas para simbolizar fim da era Guimarães

Ex-presidente deixou o banco após denúncias de assédio sexual e moral

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São Paulo

Durante evento interno nesta terça-feira (26), os vice-presidentes da Caixa Econômica Federal afirmaram que o uso de gravatas não será mais obrigatório na empresa. Em cima do palco, eles tiraram dos pescoços as peças que usavam durante o anúncio, acompanhados da presidente do banco, Daniella Marques.

A iniciativa tenta mostrar caráter simbólico no momento em que a Caixa busca implementar mudanças após a saída de Pedro Guimarães da presidência, motivada por denúncias de assédio sexual e moral.

Presidente da Caixa, Daniella Marques (de casaco branco), e vice-presidentes da Caixa, que já aparecem sem gravata - Arquivo pessoal

A ideia no banco é que o fim da obrigatoriedade na utilização de gravatas simbolize a transição para um ambiente de trabalho mais colaborativo e informal e menos centralizado, em contraste marcado com a gestão anterior.

Entre as denúncias, Guimarães foi acusado de proibir peças de roupa vermelhas, devido à associação do PT com a cor.

A Caixa lançou no evento o programa #TemCaixaPraMais, que promete contratar 500 novos empregados para reforçar o atendimento nas agências, facilitar a movimentação de empregados entre as unidades e novas vagas para incentivos educacionais.

Com o escândalo das denúncias, Guimarães foi trocado por Marques, que até então ocupava uma secretaria especial no Ministério da Economia. Marques é próxima do ministro Paulo Guedes (Economia) desde a carreira na iniciativa privada e conquistou a confiança do presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a gestão.

Além dos casos de assédio, a Folha revelou que executivos graduados que caíram em desgraça com Guimarães eram colocados para realizar tarefas de quem está iniciando na carreira.

O banco também custeou uma obra na casa que Guimarães alugava em Brasília, além de fornecer um aparato de luxo para as viagens de fim de semana que o ex-presidente realizava pela instituição financeira.

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