Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Lula fará ato com Freixo, mas mantém pontes com outros candidatos no Rio
Novo evento com Santa Cruz (PSD) está previsto para julho, enquanto Neves (PDT) dialoga com PT no estado
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa de ato nesta quinta-feira (7) para reafirmar a chapa petista no Rio de Janeiro com Marcelo Freixo (PSB) ao governo e André Ceciliano (PT) ao Senado, mas mantém pontes com outros pré-candidatos no estado.
Ele deve participar de um novo evento com o pré-candidato ao governo Felipe Santa Cruz (PSD) na segunda quinzena de julho, no Parque de Madureira, com a presença do prefeito Eduardo Paes (PSD). A nova agenda foi acertada nesta quarta-feira (6) com o diretório estadual.
Santa Cruz aposta no apoio do ex-presidente para alavancar sua posição nas pesquisas. A preocupação dos seus aliados é com o desinteresse dos eleitores na eleição estadual. Diante da perspectiva de a campanha só engrenar mesmo a menos de dois meses do pleito, o receio é não dar tempo de ele se tornar conhecido o suficiente.
De acordo com o coordenador do Grupo de Trabalho Eleitoral do PT, deputado José Guimarães (CE), o partido se esforçará para ter também o apoio do ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves, o palanque de Ciro Gomes no estado (PDT).
Neves se esquiva e reafirma que seu candidato à Presidência é Ciro, mas reconhece o diálogo com outras lideranças. "Meu candidato é Ciro Gomes, mas tenho diálogo com Simone Tebet (MDB), por exemplo, com quem estive na segunda-feira passada e com o ex-presidente Lula."
Na segunda-feira (4), houve um ato de apoio ao seu nome que teve a participação de dirigentes municipais de PT, PCdoB, PSB e PV, relata. A ex-ministra da Cultura e irmã do cantor Chico Buarque, Ana de Hollanda, participou do evento e afirmou que Freixo não tem chances em um segundo turno com o governador Cláudio Castro (PL).
Dirigentes do PDT afirmam que Neves poderia ajudar a alavancar Lula em regiões do estado nas quais o ex-presidente tem encontrado dificuldade: a Baixada Fluminense, o interior e São Gonçalo, segundo maior colégio eleitoral e no qual o presidente Jair Bolsonaro (PL) teve ampla vantagem em relação ao ex-ministro Fernando Haddad (PT) em 2018.
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